Prefeitura melhora assistência aos portadores do vírus HIV

Aids: assunto que ainda é alvo de muitos tabus em toda a sociedade. Para combater este preconceito, o dia 1º de dezembro foi instituído como o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Em Imperatriz, a Prefeitura realizou extensa programação durante todo o dia para debater o assunto.
Este ano, o tema da campanha era “O preconceito e a intolerância à diversidade sexual como barreira de prevenção à Aids”. A abertura do evento aconteceu no auditório da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), às 9h.
Estavam presentes o secretário adjunto da saúde, Arnaldo Alencar; a coordenadora do programa municipal de DST/Aids, Venusia Milhomem; o ginecologista, obstetra e referência no combate à DST/Aids em Imperatriz, Pedro Mário; o presidente local da Rede Nacional de Pessoas com Aids, Luiz Gonzaga Neto; a coordenadora do projeto de saúde e prevenção nas escolas, Maria Eliete Gonçalves; o representante do grupo gestor do Maranhão no Projeto Saúde e prevenção nas escolas, Jeferson Plácido; o pesquisador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, Rogério Junqueira; o coordenador do grupo de pesquisa, diálogos e interseções em sexualidade da Ufma, Jonas Alves Junior; e a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Maranhão, Ana Léa.
O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, e a secretária municipal de Saúde, Conceição Madeira, não compareceram ao evento. Os dois estão em Brasília, negociando o aumento dos recursos destinados à cidade pelo Ministério da Saúde. Em sua fala, Venusia Milhomem destacou a importância de discutir o tema diante de toda a sociedade. “É muito importante trazermos essa temática para discutirmos e refletirmos, para desconstruirmos alguns conceitos”, disse.
Arnaldo Alencar destacou a importância de não discriminar os pacientes que necessitam do Sistema Único de Saúde (SUS). “Por que eu tenho que tratar mal uma pessoa que tem uma orientação ou uma opção sexual diferente da minha? Por que eu tenho que evitar a convivência com ela? A ideia é atender sem discriminar o homossexual, o heterossexual, o obeso, o negro, o índio, seja quem for. Eu não sou pago para atender alguns e outros não”, garante.

Programação
Após a abertura, ainda no auditório da Semus, foram iniciadas as atividades com a mesa redonda sobre homofobia, preconceito e prevenção, com o dr. Pedro Mário, o professor Jeferson Plácido e o também professor Rogério Diniz Junqueira, tendo como mediador Jonas Alves da Silva Junior.
À tarde, a programação aconteceu na Ufma, com a realização de seis oficinas. (Comunicação)