Gil Carvalho
O coordenador de controle de vetores da Vigilância em Saúde, José Ribamar Costa, da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) orienta à população imperatrizense sobre os cuidados nesse começo de período invernoso para evitar a proliferação dos mosquitos Aedes aegypti e o Aedes albopictus, transmissores da dengue e da febre amarela.
A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo o principal vetor de transmissão o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. Existem quatro tipos de dengue, pois o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção permanente para o mesmo sorotipo, mas imunidade parcial e temporária contra os outros.
Para evitar a doença, a Semus intensificou o trabalho de visitas domiciliares no sentido de identificar os pontos de reprodução do mosquito, pois a melhor maneira de combater esse mal é atuando de forma preventiva. A recomendação está sendo feita pelos agentes comunitários de saúde de casa em casa.
“Qualquer recipiente que possa acumular água é importante evitá-lo no quintal”, alerta o coordenador de controle de Vetores, José Ribamar Costa, que orienta a comunidade a armazenar de maneira adequada o lixo doméstico no quintal da residência. Segundo ele, o ideal é não acumular lixo e entulho no quintal de casa, colocando-o na data certa para recolhimento do caminhão da limpeza urbana.
No ano passado foram registrados apenas 252 casos de dengue em Imperatriz, resultado do intenso trabalho realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Existem 14 equipes trabalhando em vários bairros e na zona rural do município que é classificado como de baixo risco.
Visando reduzir ainda mais os casos da doença, o coordenador José Ribamar Costa conclama a comunidade imperatrizense a redobrar os cuidados e a colaborar com as equipes de saúde, evitando principalmente o acúmulo de água em recipientes.
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