A farmacêutica-bioquímica Lucinda Veras Miranda, da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), informou ontem à reportagem que pacientes portadores de diabetes foram cadastrados e recebem orientações sobre forma de armazenamento, higiene e manuseio da insulina. “Nós orientamos sobre a melhor forma de armazenamento da insulina, guardando-a na geladeira, mas não a deixando congelar”, ensina.
Ela diz ainda que foram confeccionados banners nas unidades de saúde para melhor visualização dos pacientes com diversas informações sobre diabetes, bem como ensina o rodízio de aplicações que deve ser feito para evitar a repetição de aplicações num único local do corpo.
Lucinda Miranda ressalta que o programa atende basicamente pacientes diabéticos tipos 1 e 2, pois o objetivo do kits insulina é ajudar a controlar a doença. “Esses casos têm aumentando bastante nestes últimos anos, refletindo no aumento da demanda de pacientes que estão utilizando insulina”, diz.
Segundo ela, o levantamento diagnosticou dezenas de pacientes que utilizava de forma errada [durante cinco anos] a insulina para controlar a diabetes. “Nós temos orientado ainda que antes da aplicação o local necessita estar higienizado, utilizando álcool, e lavar as mãos antes de manusear a insulina”, orienta.
Doença
Ela assinala que a doença é provocada pela deficiência de produção ou ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas. O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves consequências, tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. (Comunicação)