Funcionários da Companhia Energética do Maranhão (Cemar) participaram, na sexta-feira (10) da semana passada, de ações da campanha do Dia dos Pais, que levou o Programa Saúde do Homem a toda a comunidade de Imperatriz. Os trabalhadores assistiram a um documentário sobre promoção e prevenção em saúde do homem, assistiram a uma palestra proferida pelo coordenador Genivaldo Carvalho Moraes e ganharam brindes do programa.
Esta iniciativa é uma resposta à observação de que os agravos do sexo masculino são um problema de saúde pública. A cada três mortes de pessoas adultas, duas são de homens. Eles vivem, em média, sete anos menos do que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada.
O objetivo da Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz é fazer com que, por meio de palestras e outras ações paralelas, colaboradores e funcionários das empresas atendidas despertem para a importância do cuidado com a saúde e modifiquem seus estilos de vida. E isto é feito mediante a adoção de ações preventivas com impacto direto na redução de doenças, melhora da qualidade de vida e dos índices de satisfação e produtividade.
“Para marcar o Dia dos Pais, intensificamos as ações voltadas ao público masculino Saúde do Homem para empresas e entidades, assim como utilizamos também os espaços públicos da cidade para intensificar a campanha educativa e preventiva”, disse o coordenador do Programa Saúde do Homem, Genivaldo Moraes.
Durante toda a semana, a equipe do Programa Saúde do Homem trabalhou as ações e orientações do programa. Foram distribuídos brindes para chamar a atenção do público masculino sobre os temas do programa, que vão da vacinação, hipertensão, diabetes, saúde do trabalhador, câncer de próstata, violência e acidente de trânsito, entre outros.
“Normalmente os homens são mais avessos à prevenção ou mesmo aos cuidados de rotina com a saúde, e o programa está mudando essa situação”, lembrou Genivaldo Moraes. De acordo com ele, “os homens não costumam frequentar os consultórios por conta de três barreiras principais: cultural, institucionais e médicas. Não adianta ter a política se o homem não for às unidades de saúde. Isso só acarreta mais custos para a saúde pública do município. Hoje, do jeito que funciona, os homens só buscam os serviços quando já têm que se internar e isso gera custos para o sistema, custos psicológicos para o homem e para a família, além da dor e do sofrimento, alerta o coordenador da Saúde do Homem de Imperatriz. (Comunicação)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14482
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