O curso de formação dos monitores mirins do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência iniciou as aulas em outubro e concluiu no último domingo, com formatura de 26 crianças. O Samuzinho objetiva reduzir o número de trotes e tornar cidadãos mais conscientes. Realizada na base do SAMU da Avenida Bernardo Sayão, a solenidade contou com o secretário de Saúde, Alair Firmiano, coordenador do órgão, Alexandro Freitas, vereador Adhemar Freitas Júnior (PSC), servidores e pais dos formandos.
A primeira turma recebeu medalhas, certificados e uniformes. Durante dois meses eles acompanharam a rotina de trabalho do SAMU, com orientações de 15 instrutores. "Eu gostei, foi muito legal, nós tivemos aulas de primeiros socorros, queimaduras e engasgo. Também aprendemos que não podemos passar trote, porque isso atrapalha o serviço, faz a equipe perder muito tempo", relatou André Costa, 11 anos.
Segundo Alexandro Freitas, nos primeiros meses de 2018 será lançado edital de novo processo de seleção, aberto à comunidade. De acordo com ele, projeto contempla duas etapas. "Nossa intenção maior é que essas crianças multipliquem as informações, levando os ensinamentos que tiveram no curso para as escolas, por isso, a partir de janeiro, estaremos fazendo palestras, acompanhado desses monitores mirins", explicou.
Para Alair Firmiano, o Samuzinho já deveria estar funcionando há muito tempo na cidade, devido à importância para o funcionamento do trabalho. "Esse projeto já existe, em nível de Brasil, desde 2003, mas só agora implantamos, e vamos continuar porque percebemos que é necessário. Com o curso, as crianças não só aprendem, mas também começam a ensinar", ressaltou o secretário.
Samuzinho foi criado pelo Ministério da Saúde devido ao alto número de trotes registrados na Central de Regulação do SAMU, mas, com as formações, os índices diminuíram. "Essa foi a primeira turma de Imperatriz, mas pretendemos trabalhar o público infantil de toda a cidade ensinando noções de bom senso, diretrizes de atendimento e primeiros socorros dentro da urgência e emergência. Atenderemos faixa etária a partir dos 7 anos", explica a coordenadora do NEP, Tatiara Freitas. (Maria Almeida - ASCOM)
Publicado em Cidade na Edição Nº 16015
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