Moradores da Rua Dom Pedro II, desde o entroncamento com a Rua Teresa Cristina e Rua Frei Manoel Procópio, Centro, até a ligação com a Avenida Luís de França Moreira, nas proximidades da ponte Dom Affonso Felippe Gregory, estão satisfeitos com a pavimentação dessa importante artéria, proporcionada por uma parceria entre a Prefeitura Municipal e o Governo do Estado.

Uma das mais antigas, a atual Rua Dom Pedro II era conhecida, até o final da década de 60 para o início da de 70, como Rua do Fio. Isso porque, até nessa época, era a única artéria que tinha estendido em toscos troncos de árvores os fios que não eram de energia elétrica, mas sim dos telégrafos. Até meados do ano de 1964, a rua alcançava apenas a Rua Benedito Leite, onde se situava o clube da União.
A área por detrás do clube que ficava entre as ruas Dom Pedro II e Teresa Cristina era de propriedade do Senhor Cosmo, que tinha recebido das mãos do então prefeito Simplício Moreira para que se construísse o campo de futebol do time União, cuja entidade que agregava operários como oleiros, carpinteiros, pedreiros, serventes, lavradores, entre outros, se denominava União Artística Operária e Agrícola de Imperatriz.
A rua praticamente não existia. Durante muito tempo era impossível a circulação de veículos, que eram poucos na cidade, ou mesmo as carroças (veículos de tração animal) tão comuns naquela época. Os moradores eram responsáveis pela limpeza do mato que tomava conta de todo o leito da rua. Cada morador cuidava de limpar o terreiro de sua casa para os encontros casuais com os vizinhos.
"Hoje, depois de tantos anos quando vemos essa rua completamente pavimentada, sinalizada, parecendo uma avenida, ninguém ia pensar como era ela até o final da década de 70", afirma Raimundo Nonato Lima, 64, antigo morador da rua. Para ele, o prefeito Sebastião Madeira foi mais longe quando ligou o centro da cidade com a Avenida Luís de França Moreira, proporcionando a denominada mobilidade urbana.
Mais agradecidos ainda estão os moradores do Parque do Buriti, cuja área era tomada por pequenas lagoas, as quais tiveram que ser drenadas para que a rua pudesse receber o asfalto. Maria das Graças Sousa, 36, moradora daquele perímetro, se disse agradecida ao prefeito Sebastião Madeira e ao governador Flávio Dino porque, além do benefício, sua casa ficou bastante valorizada.
Porém, a pavimentação e sinalização da Rua Dom Pedro II não agradou apenas os imperatrizenses. O comerciante Paulo da Silva Carneiro, 55, morador da cidade de Augustinópolis (TO) disse que sua ligação com o comércio de Imperatriz melhorou muito. "Faço minhas compras no centro comercial e não preciso pegar a BR-010 para chegar à ponte, venho pela Rua Dom Pedro II, que é muito mais rápido", afirma. (Domingos Cezar/ASCOM)