O número de ocorrências de vazamento de gás de cozinha nas residências de Imperatriz é cada vez maior, com uma média semanal de doze ocorrências dessa natureza. Segundo o comandante do 3º GBM, coronel Figueiredo, esse número é alarmante. Na maioria das ocorrências de vazamento de GLP (gás liquefeito de petróleo), as causas são a má qualidade dos registros e mangueiras utilizados, ou mesmo o péssimo estado de conservação desses equipamentos, muitos com o prazo de validade vencido.
O coronel Figueiredo explica que, quando o gás de cozinha vaza, tende a se depositar nas partes mais baixas da residência, ralo de banheiro e caixas de esgoto, por exemplo. Isso porque o gás é mais denso do que o ar ambiente. Isso forma uma verdadeira “bomba-relógio” nas residências, pois qualquer faísca em um ambiente inundado de gás de cozinha certamente dará início a uma queima de grande velocidade, destruindo o ambiente, ferindo ou até mesmo tirando vidas de pessoas.
O comandante alerta a sociedade para que tenha atenção com a validade de registros e mangueiras de gás, além de observar se eles possuem o selo do INMETRO. Pois isso dá uma maior segurança de que o produto foi feito com as especificações necessárias.