Hemerson Pinto

No início da tarde de ontem, o rio Tocantins apresentava volume de água em 2,7 metros acima do nível normal. Segundo a Defesa Civil do Município de Imperatriz, a situação pode ser considerada sob controle, mas não significa que o órgão responsável pelo monitoramento poderá relaxar com o trabalho de observação no sobe e desce do nível.
O superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas, informou a O PROGRESSO que a Usina Hidrelétrica de Estreito trabalhou na última quarta-feira com vazão de 4.822m³ de água por segundo. A previsão é que nas próximas 72 horas a vazão de água que segue em direção a Imperatriz será de 4.626m³. “O nível deverá ser o mesmo nesse período, com poucas variações”, comentou.
Francisco das Chagas comentou sobre o encerramento do recadastramento das famílias que habitam a área ribeirinha de Imperatriz. Os trabalhos foram concluídos no início da semana, como anunciado na edição de ontem deste diário. “Agora é passar todos os dados para o nosso sistema. Com esse trabalho, detectamos a quantidade de pessoas, faixa etária, vamos continuar agora com o monitoramento do Rio Tocantins”, explicou o superintendente da Defesa Civil.
Os agentes da Defesa Civil levaram pouco mais de dez dias em busca de informações para compor o relatório sobre as famílias que habitam cinco comunidades imperatrizenses localizadas às margens do rio Tocantins. Desde o último dia 02, foram percorridas ruas da Vila Leandra, bairro Areial, Caema, Beira-Rio e Curtume.
Nas mãos as pranchetas com um questionário formado por perguntas sobre a quantidade de habitantes em cada residência, número de crianças, adultos, estudantes, pessoas especiais ou com algum tipo de deficiência. Tudo para planejar alojamentos e a logística de apoio, que poderá ser utilizada no caso de uma enchente com desabrigados ou desalojados. O recadastramento registrou 479 famílias presentes nas comunidades citadas acima.