O professor Francisco Amorim durante revezamento da Tocha Olímpica com o cantor e compositor Zeca Tocantins
Outros momentos e condutores na passagem da Tocha Olímpica por Imperatriz

O maior símbolo dos Jogos Olímpicos [Rio-2016], a Tocha Olímpica, chegou por volta das 10h45, no aeroporto prefeito Renato Moreira, em Imperatriz, no sudoeste do Maranhão. A passagem da tocha pela cidade encerrou nessa terça-feira (14) a passagem pela região Nordeste.

No aeroporto, o prefeito Sebastião Madeira e o presidente da Câmara de Vereadores, José Carlos Soares, recepcionaram a coordenação do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), responsável pela organização do revezamento da Tocha Olímpica em Imperatriz.
De lá, a equipe seguiu direto para a ponte Dom Affonso Felippe Gregory [divisa dos estados do Maranhão e Tocantins]. O primeiro a conduzir o fogo olímpico foi o professor de artes marciais Francisco Amorim, que desceu de rapel com a Tocha Olímpica. Depois, de barco, conduzida pelo cantor e compositor Zeca Tocantins, a tocha seguiu pelo rio até o Cais do Porto, no setor Beira-rio. Logo após, a equipe seguiu para almoço nas dependências do SEST-SENAT, situado na margem da BR-010.
Emoção - Ao assistir à primeira etapa do revezamento da Tocha Olímpica, a estudante Carol Abreu, de 19 anos, considerou “marcante a passagem da tocha por Imperatriz, sendo mostrada positivamente para o restante do país, inclusive os principais pontos da cidade”.
“Esse é um momento histórico para nós (imperatrizenses) que tivemos esse privilégio de assistir à passagem da Tocha Olímpica por Imperatriz”, disse ela, que lembra a importância dos Jogos Olímpicos Rio-2016.
Em entrevista à reportagem, o professor Francisco Amorim, o primeiro a conduzir a Tocha Olímpica, descreveu a emoção de descer de rapel da ponte Dom Affonso Felippe Gregory. “Esse foi um momento excepcional em minha vida, conduzir o maior símbolo dos Jogos Olímpicos”, disse ele, que é um apaixonado por artes marciais.
Amorim sentiu-se realizado ao ser reconhecido pelo trabalho que desenvolve nesses 30 anos ensinando artes marciais à comunidade de Imperatriz. “Foi uma emoção ímpar, sem igual”, disse ele, que estava bastante emocionado durante o revezamento. “Foi uma descida tranquila, sem obstáculos”, contou.
75 pessoas conduziram a tocha olímpica em Imperatriz - O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) informou que pelo menos 75 pessoas conduziram a Tocha Olímpica percorrendo as ruas de Imperatriz, inclusive passando pela MA-386, a “Estrada do Arroz”, no povoado Coquelândia, a 38 km da sede.
“Eu me sinto lisonjeado em poder participar desse evento, pois é uma alegria muito grande poder representar esse momento ímpar do Brasil”, disse o técnico de vôlei Getúlio Melo.
Para ele, foi de fundamental importância a participação dos imperatrizenses dando força e criando esse sentimento de união entre os brasileiros que representa o espírito olímpico.
Indicados - Entre os indicados para conduzir a Tocha, professores, militares, profissionais liberais, funcionários públicos, atletas, ex-atletas, estudantes, comerciantes e empresários, consagrando o verdadeiro espírito olímpico e a união dos povos com a realização dos Jogos Olímpicos Rio-2016.
Apresentações culturais - No palco montado na Avenida Beira-Rio, a banda “Baião de Dois” se apresentou antes da chegada do último condutor da tocha olímpica. E depois, a banda Senzala encerrou a programação cultural da passagem do fogo olímpico por Imperatriz, a maior cidade do interior do Maranhão.
Imperatriz foi um dos municípios em que o fogo e a tocha tiveram programação durante todo o dia, apresentação especial à noite e “dormiu” na cidade.
De acordo com o COB, de Imperatriz, a tocha segue, nesta quarta-feira (15), para Belém (PA). Até domingo (19) ela passará ainda por outras quatro cidades. Três delas – Manaus, Macapá e Boa Vista.
Ao todo, a chama olímpica pernoitará em 83 municípios, totalizando aproximadamente 12 mil milhas aéreas e 20 mil quilômetros terrestres percorridos. Cerca de 12 mil pessoas se revezarão na condução da tocha, cada uma por 200 metros, em média.
Em 5 de agosto, a chama desembarca no estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, para acender a pira olímpica e dar início aos jogos. (Eva Fernandes/Gil Carvalho / ASCOM)