Hemerson Pinto
O posicionamento da Associação dos Feirantes do Mercado da Nova Imperatriz não é o mesmo de meses atrás. Se antes a entidade que representa as dezenas de vendedores não acreditava mais na reforma prometida há três anos, hoje o pensamento mudou. Os representantes da classe já estudam a saída temporária para dar espaço ao maquinário que deve começar o serviço até o início do mês de fevereiro.
“Agora nós estamos aguardando o início da obra. A pessoa responsável pela construtora que vai fazer o serviço conversou com a gente e explicou como vai ser. Nós estamos vendo com o município a liberação da Rua Amazonas para colocarmos as barracas enquanto a cobertura e todo o trabalho é feito”, disse o presidente da associação dos feirantes, Benedito Aniceto.
Confiante, Benedito afirma que as expectativas para a reforma do mercado são positivas, “pois já estamos esperando há mais de três anos. Agora já sabemos que a licitação foi feita e já tem a empresa que vai realizar a obra. Vamos aguardar o novo mercado”, comenta.
Segundo o secretário de Agricultura, Abastecimento e Produção do Município de Imperatriz (SEAAP), José Fernandes Dantas, a espera pela reestruturação do Mercado da Nova Imperatriz pode mesmo estar próxima do fim. “O processo (licitação) já foi concluído, estamos aguardando o ‘sinal verde’ da empresa que ganhou. Entre o final de janeiro e início de fevereiro, o serviço deve começar”, afirma.
José Fernandes informou o nome da empresa que vai reformar o mercado: a WR Construtora Ltda. De acordo com o secretário, a empresa tem histórico de realização de obras em cidades como Açailândia, Amarante e Davinópolis.
A reforma do Mercado da Nova Imperatriz inclui a implantação de cobertura metálica, reconstrução do piso, restauração e ampliação da rede elétrica, saneamento, transformação de parte do pátio em estacionamento, “só não vai demolir os três galpões (onde funcionam os açougues), eles também serão reformados”, acrescenta.
De acordo com a SEAAP, o valor liberado pelo Governo Federal para a obra é de pouco mais de R$ 700 mil. É exigida uma contrapartida do Município. Ao final, a reforma do mercado deverá custar em torno de R$ 900 mil. O novo espaço deverá abrigar apenas os feirantes que frequentam diariamente o mercado. São 56, segundo a SEAAP, que registra em um cadastro o total de 203. O restante dos vendedores não mantém negócios no local.
Peixe – As notícias não são boas apenas para os feirantes da Nova Imperatriz. Para quem vende peixe e necessita de um ambiente propício à realização de bons negócios, a SEAAP também anuncia a construção do Mercado do Peixe, no mesmo local onde durante anos funcionou o antigo espaço para a comercialização do pescado.
“Uma obra de aproximadamente dois milhões e duzentos mil reais, com dois andares, elevador, câmaras frias”, explica José Fernandes. O município já estaria liberado para abrir o processo licitatório, que vai eleger empresas para a construção, aquisição de caminhões, câmaras frias e outros tipos de máquinas.
Informações sobre o início da construção do Mercado do Peixe, na Avenida Beira-Rio, em frente ao Cais, poderão circular até o fim do mês de março de 2014.
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