As famílias contempladas pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que receberam as 465 unidades habitacionais no Recanto Universitário, na Vila Fiquene, em breve ganharão mais um equipamento público, onde serão desenvolvidas as Políticas de Assistência Social do município. Aquela região será presenteada por um Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, que funciona como uma unidade básica de assistência social, acolhendo vários programas e projetos sociais.
O local destinado a acomodar o CRAS no Recanto Universitário é bem centralizado, dispõe de um espaço amplo, ideal para as atividades de um Centro de Referência. Durante a semana, o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, acompanhado da secretária de Desenvolvimento Social, Miriam Reis, do diretor executivo da Sedes, Júlio Mourão, e das diretoras do departamento de Proteção Social Especial e Básica, Karla Maysa Bringel e Antônia Bastos, vistoriaram o local e ficaram satisfeitos com o espaço.
Segundo informou Miriam Reis, o local serve como porta de entrada ao cidadão que procura atendimento socioassistencial. “O local será criado para atender à população de maior vulnerabilidade social daquele novo bairro e das adjacências, onde serão assistidos pela proteção social básica. No Cras serão realizados os atendimentos dos programas de transferência de renda, como é o caso do Bolsa Família, acesso a benefícios sociais que auxiliam na manutenção de uma vida digna, como é o caso do Benefício de Prestação Continuada – BPC. O local será contemplado com toda a estrutura que deve haver em Centro de Referência”, disse Miriam.
O serviço de proteção básica também irá ofertar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), em prol de ajudar o trabalho social com as famílias e prevenir ocorrências de situação de vulnerabilidade e risco social.
Antônia Bastos explica em que consiste o trabalho do SCFV. “O trabalho do SCFV consiste na formação de grupos, distribuído por faixa etária, com acompanhamento de crianças até 6 anos, crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, adolescentes e jovens de 15 e 17 anos e pessoa idosa, visando reestruturar laços de convívio familiar e comunitário, com relações de afetividade e sociabilidade, com a valorização à cultura, proporcionar vivências lúdicas e aflorar sentimento de identidade”, esclareceu.
Também serão desenvolvidas ações de inclusão produtiva com cursos de capacitação profissional e geração de emprego e renda. “Nos outros centros de referencia a inclusão produtiva já é um sucesso, e no Cras do Recanto Universitário não será diferente. Todos os nossos cursos serão desenvolvidos nesse Centro”, prometeu Miriam Reis. [Sara Ribeiro – ASCOM]