Hemerson Pinto
Uma das primeiras tarefas dos técnicos da Defesa Civil do Município de Imperatriz no próximo ano será o recadastramento das famílias que moram em áreas próximas ao rio Tocantins, locais considerados de risco diante de enchentes. Pelo menos a quantidade de famílias que deverão ser visitadas eles já sabem: 443, número que pode ter aumentado ou diminuído, segundo a coordenação do órgão.
De acordo com o superintendente da Defesa Civil, Francisco das Chagas, a escolha da data para o início dos trabalhos nos bairros Leandra, Areial, Caema, Curtume e Beira-Rio é devido a possível ausência de famílias no período das festas de final de ano. "Muitas delas podem viajar e nessa data devem estar de volta", comenta Francisco.
O objetivo do recadastramento "é um raio X das famílias, para saber se temos pessoas com problemas de saúde, quantas crianças, adultos, adolescentes, idosos, quantos casos diferenciados. Temos casos que não podem ser levados para os alojamentos, então a Prefeitura disponibiliza locais especiais aonde essas pessoas são colocadas e têm assistência especial", afirma o superintendente.
Francisco das Chagas aponta quatro fatores, que segundo a Defesa Civil, podem colaborar com enchente no rio Tocantins. "Tomada de chuva dos estados do Goiás e Tocantins, chuvas na região, riachos que desaguam no Rio Tocantins, vazão da hidrelétrica (Estreito) e o Rio Araguaia, quando ele sobe acima do nível represa o Rio Tocantins. São fatores que contribuem para que o Rio Tocantins tome ligeira demanda de água. Há preocupação e vigilância constante".
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