A votação dos projetos Nº. 011/2012 e 012/2012, de autoria do Poder Executivo que dispõe sobre reajuste de salário e do vale-ticket de agentes comunitários da saúde, de agentes de controle de endemias, bem como dos servidores efetivos da Secretaria Municipal de Saúde, foi marcada por alguns contratempos na sessão da última terça-feira (3), no plenário da Câmara Municipal.
Isso porque, conforme explica o vereador Luis Gonçalves da Costa, o Pastor Luis Gonçalves (PDT), vereador membro de uma das comissões que apreciou o projeto e votou favorável, ao perceber que alguns servidores não estavam satisfeitos com o aumento salarial, “mordeu na corda e pediu vistas do projeto mais uma vez, no que os demais vereadores não concordaram”.
De acordo ainda com Luis Gonçalves, os projetos em questão tinham como prazo final para ser votado o dia 7 de abril, “o que era impossível, uma vez que o citado dia vai cair num sábado, além do que estamos em plena Semana Santa, com os trabalhos da Câmara encerrando-se na quarta-feira (4)”, afirma Gonçalves, ressaltando que, “se não votássemos favoravelmente nos projetos, os servidores seriam prejudicados”, entende.
O vereador pedetista contraria declarações dos servidores insatisfeitos, os quais afirmaram que seus representantes sindicais não foram procurados pelo Poder Executivo para discutir com eles o índice de reajuste salarial. “Isso não é verdade, porque na última sexta-feira (30) os membros estiveram reunidos com o líder do governo (Joel Costa) e com os representantes dos sindicatos de ambas as categorias”.
Na qualidade de membro da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, o Pastor Luis Gonçalves disse que participou da reunião com os líderes sindicais e todos concordaram com o aumento de 9% e vale-ticket de R$ 90,00 para uma classe e outro reajuste de 8% e vale-ticket de R$ 110,00 para outra “e todos concordaram e se mostraram satisfeitos com o acordo”, afirma Luis Gonçalves.
De acordo ainda com o vereador Luis Gonçalves, houve uma compensação de forma que tanto a Prefeitura quanto os servidores saíram ganhando, “o que deixou transparecer para quase todos os vereadores presentes à sessão ter sido justo o aumento salarial concedido pelo executivo municipal”.
A posição do vereador foi endossada pela presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Maranhão (SEEMA), Ana Léa Coelho, a qual acrescentou que a redução da carga horária de trabalho que está inserida no bojo do projeto vai oportunizar às enfermeiras – maioria absoluta dos servidores – a ter mais tempo para se dedicar a seus respectivos maridos e filhos. (Domingos Cezar-Comunicação)