Hemerson Pinto
Autorizado pelo Governo Federal desde o dia 1º de abril, o reajuste de até 7,7% no preço de medicamentos ainda não é praticado em todas as farmácias de Imperatriz. Ainda é possível encontrar muitas drogarias que oferecem remédios pelo preço que era praticado antes do anúncio do aumento.
O anúncio foi divulgado no Diário Oficial da União do dia 31 de março. O reajuste foi autorizado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
São mais de 9 mil medicamentos que agora podem ser comercializados mais caros, como omeprazol (indicado no tratamento de úlceras e gastrite), amoxicilina (antibiótico), lidocaína (anestésico local), nistatina (antifúngico), ritalina (tratamento do déficit de atenção e hiperatividade), entre outros.
Em Imperatriz a maioria das farmácias que mantêm valores antigos deve sustentá-los até o fim dos estoques. “Vale a pena segurar esses valores pelo menos até ser preciso renovar, comprar mais medicamentos, aí sim, eles vão chegar um pouco mais alto. Mas, antes disso, precisamos ajudar nossos clientes”, afirma Geraldo, proprietário de uma farmácia no setor Quatro Bocas.
Para o aposentado Antônio Peixoto, vai ficar mais caro cuidar da saúde. “Fica mais difícil porque vamos ter que gastar mais quando os preços aumentarem mesmo. Um remédio aqui, outro ali, no final a gente vai sentir a diferença”, afirma.
Uma das opções para fugir do reajuste ainda é procurar medicamentos genéricos ou pesquisar o mesmo medicamento fabricado por diversos laboratórios.
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