O reajuste concedido aos servidores públicos do Governo do Estado, que garantiu a injeção de R$ 440 milhões na economia, contribuiu para que o Maranhão atenuasse os efeitos de retração do Produto Interno Bruto (PIB), índice que mede os valores de todos os bens e serviços produzidos. O desempenho positivo do Maranhão vai na contramão da realidade da crise com proporções internacionais.
A avaliação é do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), que apresentou dados da Conjuntura Econômica do Estado no último trimestre. “A elevação dos gastos com o funcionalismo público estadual, fruto da ampliação do quadro e realinhamento salarial do funcionalismo e a aceleração das obras rodoviárias no Estado funcionam como importantes fatores contracíclicos, que atenuam a contração do PIB Estadual”, disse o presidente do IMESC, Felipe de Holanda.
Para Felipe de Holanda, a importância dos investimentos feitos pelo Governo do Estado pode ser vista na geração de empregos formais, que atingiu 8.614 empregos no quadrimestre junho a setembro, dos quais cerca de 4.629 no setor de construção civil.
Os investimentos feitos pelo Governo do Estado foram fundamentais para que o Maranhão tenha sido o Estado a sentir com menor intensidade os impactos da crise, cujos efeitos sobre as commodities influenciou diretamente a economia dos Estados, inclusive o Maranhão.
Um exemplo da combinação do quadro externo desfavorável de queda nas cotações das commodities de janeiro a setembro deste ano foi a interferência na produção de Alumínio e Minério de Ferro no Estado.
“O agravamento do ambiente macroeconômico a partir da elevação da inflação e da taxa de juros básica da economia apresentou efeitos sobre os rendimentos reais dos maranhenses. Assim, a ação do Governo do Estado tem contribuído de forma decisiva para atenuar os efeitos da perversa combinação da recessão nacional e do fim do superciclo da commodities”, avalia Felipe de Holanda.
Outra avaliação sobre o bom desempenho da economia maranhense, em contraposição ao cenário de crise de proporções internacionais é a avaliação de um dos mais importantes jornais sobre o assunto, o inglês Financial Times. Segundo o Jornal, o Governo do Maranhão garantiu a economia “R$ 68 milhões com gastos desnecessários, além de combater a corrupção e o excesso com gastos públicos”.
Confiança do Empresariado
O IMESC avaliou o Índice de Confiança do Empresário Industrial – ICEI, que serve como indicador do desempenho econômico da indústria no Estado. Segundo o instituto, expectativas dos empresários para a indústria, não é determinante para a trajetória do PIB estadual, visto que este também leva em consideração o desempenho dos setores da Agropecuária e dos Serviços.
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