Vários projetos voltados ao combate do uso de drogas e ao aumento da população de rua estão sendo implantados pela Prefeitura de Imperatriz, através da Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES), em todo o município. Dentre eles, estão os projetos "Crack, é possível vencer", "Centro POP" e o já em curso, "Voltando para Casa".
Para que os projetos sejam implantados e funcionem com eficácia é necessário que haja apoiadores que acreditem e ajudem em sua promoção, conforme explica a secretária de Desenvolvimento Social, Miriam Reis.
"No decorrer das últimas semanas, venho realizando reuniões com representantes do poder público em suas diversas esferas e da sociedade civil. O objetivo dos encontros é formar uma grande rede de combate às drogas e de enfrentamento ao crescimento da população de rua, que já soma um número razoável nas principais praças da cidade de Imperatriz", explica.
Miriam Reis esclarece ainda que a Rede de Combate está sendo formada pelos seguintes órgãos e instituições: Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SETRAN), Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), Secretaria Municipal de Educação (SEMED), Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SEDEL), Polícia Militar (PM) e Civil, Câmara de Vereadores, Centros Terapêuticos, Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII), meios de comunicação e sociedade em geral.
Assim, Miriam Reis ressalta: "Estamos firmando parcerias com a Setran, Polícia Militar, imprensa, o comércio local e outras entidades para apoiar estas ações e minimizar os problemas vividos em nossa cidade. A ideia é fazer uma grande campanha na cidade orientando as pessoas a não dar dinheiro nem esmolas à população de rua ou a usuários de drogas. Que doem roupas, calçados e até alimentação, se for o caso, mas que dinheiro seja doado aos abrigos e assim, que a população de rua ou usuários busquem uma alternativa nos centros de apoio".
Ela destaca, ainda, que os convênios facilitam também na atuação e na abordagem a essas pessoas que se encontram em estado de vulnerabilidade.
"Nós não vamos obrigar a pessoa a sair das drogas, ou da rua, mas nós queremos através da lei, de indicações da sociedade e apontamentos de instituições parceiras, localizar, abordar e assistir quem está em condição mínima de sobrevivência, para que assim comecem algum processo de tratamento", disse. [Sara Ribeiro - ASCOM]