A dor da perda é um dos maiores desafios da humanidade. Imagine, então, uma criança que enfrenta a solidão e a insensibilidade de uma família que não sabe ajudá-la a enfrentar a morte da mãe. Na travessia até a compreensão real do fato, os sentimentos fluem, a angústia aflora e as incertezas tomam conta dos familiares, que não conseguem iluminar os dias dolorosos da criança.
Esse enredo sensível e a atuação competente do elenco fazem do filme “Quando os anjos falam” um excelente divertimento para a véspera do Dia das Mães. A produção será exibida no Cineclube Transcendental neste sábado, dia 12 de maio, a partir das 19h30. O cineclube funciona no Centro Espírita André Luiz (Rua Simplício Moreira, 2220, Centro, próxima à Fama).
Equilíbrio emocional - No drama, o pequeno James (Trevor Morgan), de 12 anos, ainda sofre com a morte da mãe após alguns anos do acidente de carro que a vitimou. Com pouca assistência do pai, Nathan (Ray Liotta), o menino não gosta da madrasta, Mary (Catherine McCormack), e passa dias solitário durante suas férias na casa de praia da família. No entanto, um encontro com uma vizinha excêntrica, Maddy (Vanessa Redgrave), o ajudará a reconstruir o equilíbrio emocional que tanto buscar e a compreender o que é verdadeiramente a vida.
As lições espiritualistas tornam a película “Quando os anjos falam” uma bela lição sobre a morte, a vida e a amizade, mesmo improvável entre um garoto e um adulto, que continua a construir seu sentido para a vida.
A exemplo das seis edições anteriores, o Cineclube Transcendental mantém a proposta de discutir a espiritualidade em todas as suas dimensões. Tendo iniciado suas atividades em novembro do ano passado, o projeto anima suas sessões com a distribuição de pipoca e refrigerante. Ao final ocorre uma instigante discussão sobre os temas abordados no filme.
Mais informações sobre a obra “Quando os anjos falam”, dirigido por Peter O’Fallon, no facebook do Centro Espírita André Luiz ou pelo telefone (99) 3524-2586.