Cerca de 7 mil alunos da rede municipal de ensino participam, entre os dias 23 de outubro a 09 de novembro, da Prova Brasil, que é a avaliação aplicada pelo Ministério de Educação para medir a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro. A prova avalia os conhecimentos dos alunos em matemática e língua portuguesa. O resultado do empenho calculado por escola é utilizado como parâmetro para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, Ideb. A aplicação das provas ocorre em 27 escolas da rede do ensino fundamental, para 90 turmas do 5º ao 9º ano. "Os malotes de provas já foram disponibilizados à Secretaria Municipal de Educação, com logística para atender às necessidades de cada turma", informou Maria Elinete Gonçalves Pereira, coordenadora dos Anos Finais do Setor Pedagógico da Semed.
O caderno de provas é dividido em quatro blocos, sendo dois de língua portuguesa e os demais de matemática, com 10 questões cada. O tempo de prova será de 2 horas e 40 minutos, com tempo de 25 minutos para resolução de cada bloco, 20 minutos para marcação do caderno de respostas e mais 30 minutos para responder questionário socioeconômico, onde os alunos fornecem informações sobre realidade social e que são analisados como a possível causa de desempenho.
Preparação - Com objetivo de preparar os alunos no perfil da avaliação nacional e como ferramenta para professores analisarem as habilidades dos estudantes, a Semed colocou em prática o projeto "Melhor ensino, maior Ideb".
O projeto foi desenvolvido pela equipe pedagógica, com formação continuada para gestores, coordenadores e professores titulares das turmas que farão a prova. "Os professores receberam orientações sobre formas de melhorar o desempenho e critérios para elaboração de itens, que resultaram na construção e aplicação de dois simulados com os alunos da rede", detalhou o secretário municipal de Educação, Josenildo Ferreira.
Os professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem aos questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e condições de trabalho. A partir dessas informações, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de Educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias. (Sara Ribeiro - ASCOM)
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