Hemerson Pinto
Iniciado pouco antes das 6h de segunda-feira, 31 de março, o movimento que levou dezenas de policiais militares à entrada da empresa Suzano, Estrada do Arroz, foi encerrado por volta de 10h30. Com cartazes e carro de som, os trabalhadores da segurança pública do estado do Maranhão interditaram a rotatória de acesso à fábrica. A entrada de funcionários ficou impossibilitada.
“Uma forma que encontramos de chamar atenção do governo, pois é uma empresa grande, e um movimento como esse vai repercutir”, disse o soldado Dalvani, explicando sobre a estratégia planejada pelos grevistas.
Só após a chegada do comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar de Imperatriz, Tenente Coronel Markus Lima, o grupo resolveu deixar o local e seguir em comboio para a frente do 3º BPM, Rua Leônico Pires Dourado, Bacuri, onde deram continuidade ao manifesto que chega ao sexto dia. De acordo com o comandante, contatos feitos com São Luís, capital do estado, garantiram o fim do protesto em frente à empresa.
Policiais e bombeiros militares buscam reajuste salarial de 18%, enquanto o Governo do Estado ofereceu aumento de 7%. Além do reajuste, os policiais militares reivindicam melhores condições de trabalho. “Em cidades como Amarante e Buritirana, por exemplo, os companheiros trabalham com apenas uma viatura. Se quebrar, como vão fazer o trabalho? Aqui em Imperatriz, a viatura na qual eu trabalho (Área do Grande Santa Rita) atende 16 bairros. Também queremos melhores armamentos, treinamento e reciclagem. Nosso desejo maior é voltar ao trabalho”, reforça Dalvani.
Comentários