A proposta de melhoria econômica e funcional, da Prefeitura de Imperatriz, que insere o pagamento de hora aula atividade, mais reajuste do salário, para professores da Rede Municipal de ensino, constante do Projeto Lei 001/2013, tramitante na Câmara de Vereadores, desarticulou a greve, marcada para esta segunda-feira, 15 de abril de 2013, convocada por uma entidade que se reivindica representante dos servidores do magistério.
Informações da Ouvidoria Geral do Município, que orientou o processo de negociação com representantes de entidades de servidores municipais, dão conta que a desmobilização se deveu ao fato de a proposta da Prefeitura se apresentar mais vantajosa.
“O sindicato reivindica 18%. A proposta da prefeitura garante mais de 20%, sem prejuízo da revisão salarial, tudo sem aumentar a carga horária. O ganho real é maior e mais significativo. Isso, certamente, desencorajou os entusiastas da greve”, explicou o Ouvidor Geral, Joel Gomes Costa.
Com a aprovação do referido Projeto de Lei da Prefeitura um professor, por exemplo, com salário médio de R$ 1.200,00, poderá receber até R$ 1.500,00, além de mais 6% de revisão salarial, e vale-ticket.
Outro fator preponderante, que resultou no fracasso da paralisação, foi a garantia de os benefícios retroagirem a 1º de março de 2013, preservando a data-base da classe, o diálogo que os negociadores da Prefeitura mantiveram com a classes, inclusive distribuindo um informativo, sobre os ganhos reais previstos no referido Projeto de Lei.
O Ouvidor Geral, Joel Costa, ressaltou que a compreensão dos professores foi decisiva e foi resultado da proposta que prevê a instituição do benefício hora aula atividade, cujo dispositivo aufere ganhos reais sobre os rendimentos da classe.
APANHADO - No final da tarde de ontem, a Secretaria Municipal de Educação informou conta que menos de 2% dos professores aderiram à greve geral, o que explica a pequena aglomeração de sindicalistas e militantes concentrados no início da manhã de segunda-feira, na porta da Prefeitura.
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