Neste período foram realizados 1262 exames de imagem e 134 cirurgias, sendo que de segunda à sexta-feira só da ortopedia foram 65 - Patrícia Araújo

Com bastante movimento no Centro Cirúrgico, nos leitos de internação das enfermarias e da Unidade de Terapia Intensiva, a semana de trabalho da equipe do Hospital Municipal de Imperatriz, HMI, foi finalizada com milhares de atendimentos. Vidas salvas, altas e novas admissões se sobressaem em meio a críticas e reclamações.

De segunda-feira, 20, até domingo, 26, passaram pelo pronto socorro 1321 pacientes (485 só no final de semana) que foram atendidos com avaliações, consultas, administração de medicamentos e exames.  Na terça feira, 21, o hospital estava com 199 pacientes internados nas enfermarias, 108 de Imperatriz e 91 de outros municípios. Já na sexta-feira, haviam 216 - 119 de Imperatriz e 97 de outras cidades.
Neste período foram realizados 1262 exames de imagem e 134 cirurgias, sendo que de segunda à sexta só da ortopedia foram 65.
Com tratamento clínico e procedimentos realizados, dezenas de pacientes puderam voltar para casa. Na sexta feira, 24, por exemplo, cerca de 20 pacientes receberam alta. E, no sábado, outras dezenas de vidas também foram agraciadas, dentre elas a de Rômulo Antonio Martins Pereira Barreto, que estava internado na enfermaria 370, Leito 374. O jovem de 28 anos deu entrada no hospital com fratura exposta de fêmur, após sofrer um acidente de trânsito entre as cidades de Itaguatins e Sitio No - TO. Ele foi liberado após tratamento com medicação e cirurgia. 
"A ambulância trouxe ele para cá. A cidade mais próxima do nosso Estado que tem mais recurso era Araguaína, então não ia dar tempo, se ele não tivesse sido atendido aqui, ia perder a perna direita. O atendimento foi bom, os médicos passam visita diariamente e não demorou ele foi operado. Eu queria muito agradecer a diretora, porque aqui mesmo sabendo que éramos de outro Estado, fomos atendidos e estamos muito gratos pelo acolhimento de todos", relatou Fernanda Barreto, irmã e acompanhante do paciente. 
Ela ressalta ainda que muitos fazem terrorismo ao falar do Socorrão, o que deixa as pessoas apreensivas ao precisar do hospital, mas que a realidade que ela percebeu é outra.  "A gente sabe que tem muita coisa para melhorar, mas também sabemos que é um hospital público e que é complicado para fazer tudo de uma vez. Mas fomos bem atendidos, aqui as pessoas são muito humanas", ressaltou.  Além destes dados, a equipe do HMI cuidam ainda dos pacientes internados nos leitos de UTI, que operam sempre 100% ocupados, com fila de espera. (Maria Almeida - Ascom)