Vigilantes querem espaço nas casas lotéricas

Hemerson Pinto

Na sessão realizada da última terça-feira, na Câmara de Vereadores de Imperatriz, os legisladores discutiram, aprovaram e até pediram tempo para rever projeto, como foi o caso da lei ordinária de autoria de 11 vereadores, sobre a obrigatoriedade do serviço de segurança privada nas casas lotéricas da cidade.
O projeto de lei ordinária foi apresentado em 22 de agosto de 2013 e voltou a ser discutido ontem na Câmara. Ao invés de votarem a favor ou contra a aprovação, o voto foi para decidir sobre o ‘engavetamento’ provisório da proposta, para que seja analisada e mais tarde retornar ao debate para ser aprovada ou não.
Para o vereador José Carlos, “uma casa lotérica, quando dispõe de quatro caixas ou mais, talvez o faturamento dela já dê pra pagar um vigilante. Essa questão de legislar sobre a Caixa Econômica Federal é uma novidade aqui na casa. Eu pedi vistas para consultar os juristas, pessoas que entendem de leis, e depois voltar a discussão para a casa. Aí deverá ser aprovada ou não”, disse o vereador responsável pelo pedido de adiamento.
Vigilantes e alunos de cursos preparatórios para o exercício da profissão marcaram presença na Câmara para acompanhar a discussão do projeto de lei. “O projeto de hoje visa a segurança nas casas lotéricas. É inadmissível que na cidade de Imperatriz a pessoa possa abrir uma instituição financeira e um estabelecimento comercial que paga, recebe, oferece serviços financeiros ao cidadão e que não dá segurança. É um ato de irresponsabilidade com a segurança do cidadão”, declara o secretário geral do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança do Sul do Maranhão, Jonas Rodrigues.
O representante da classe lembrou o caso que aconteceu na semana passada em uma casa lotérica no bairro Santa Rita, onde bandidos anunciaram um assalto e só não conseguiram levar o dinheiro porque no local havia um militar, fora de serviço, que trocou tiro com os bandidos.