Iniciado em 2010, por iniciativa da Fundação Cultural de Imperatriz, o projeto “Sexta às Seis e Meia” é uma proposta de difusão cultural através de apresentações musicais e intervenções poéticas. De lá para cá, mais de 8 edições foram promovidas e movimentos como o Pop Rock nacional dos anos 80 e a Tropicália foram revividos. Na última sexta-feira, foi a vez da Jovem Guarda tomar conta do palco do projeto que foi montado na Alameda Guilherme Cortez, na Beira-Rio.
Através da voz e dos acordes de Zélia de Grajaú e das bandas Pop Dee, Baião de Três, Soul Jam e AP 403, o público reviveu sucessos de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa, Ronnie Von e Vanusa. “Eu estava fazendo minha caminhada quando ouvi o anúncio das atrações, aí fui em casa rapidinho trocar de roupa. Não podia perder esse evento”, afirmou José Anchieta, aposentado.
Apesar da qualidade dos músicos e da apresentação dos membros da Academia Imperatrizense de Letras, não há como negar que a principal atração foi o espaço onde o evento aconteceu. Para a estudante Larissa Sousa, o espaço foi fundamental para o sucesso do evento. “Aqui está lindo. Tem todo um clima agradável e perfeito para este evento... A música, as lagoas e o rio são o cenário ideal”.
O presidente da Fundação Cultural de Imperatriz, Lucena Filho, falou sobre os planos para o projeto e para o espaço. “Voltamos com o ‘Sexta às seis e Meia’, que terá outra edição ainda este ano. Sobre o espaço, ele é particular e nós estamos nos movimentando institucionalmente para que a prefeitura possa adquirir estes terrenos e que a Fundação Cultural possa instituir esse local como um espaço de cultura”, finalizou o presidente. (Antonio Fabricio – ASCOM)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15407
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