A insensatez no mundo está tomando proporções inaceitáveis. Nesta hora, milhares de opiniões são emitidas para resolver o problema, cada um afirmando que sabe qual a solução. É uma perda de tempo, ou uma luta vã, imaginar que exista, a curto prazo, uma fórmula milagrosa capaz de reverter os tantos descalabros que afetam hoje, a paz e a tranquilidade dos seres humanos normais.
Aqueles ensinamentos de que há mais alegria por uma ovelha desgarrada que foi encontrada, do que por todas as outras que estão a salvo, já deve ceder lugar para aquela outra que diz que toda erva má deve ser arrancada e lançada ao fogo.
Para mim – restringindo-me ao Brasil – só há uma tentativa,não para erradicar, mas para, pelo menos, minimizar essa violência desmedida. Ela se chama, pena de morte. Pena de morte? Que loucura! Você é católico? É cristão? Tanto já foi aplicada por alguns países e nunca resolveu definitivamente o problema e você me vem com esta assertiva?
Bem, sou católico sim, logo, cristão. No entanto, não estou aprovando a Lei, apenas expondo o que se passa em mim, mesmo sem minha permissão, exatamente por ser católico. Mas, como é impossível enganar a Deus, conto a verdade logo:sou sim, a favor da pena de morte.
Temos de admitir que há casos em que certos seres humanos devem ser excluídos definitivamente do meio da sociedade, porque nasceram geneticamente maus e assim continuarão até a morte. Está na sua constituição, no DNA, na genética. Não tem recuperação.
Os Henry Howard Holmes “serial killer”,os Fernandinhos Beira Mar, os Pedrinhos Matadores, …; os estupradores contumazes de crianças de um a cinco anos;aqueles que passam anos na prisão e, ao ganharem a liberdade, logo voltam a cometer os mesmos crimes..., e tantos outros que, nem presos param de cometer crimes, comandando, da cela, a criminalidade. Estes e alguns mais com os mesmos perfis, para mim, deveriam ser eliminados da face da Terra.
Para que servem estes tipos de aberrações humanas? Há jeito para eles? Para Deus nada é impossível, mas vale a pena trocar um por milhões? A que tipo de comerciante seremos classificados? É mais fácil encontrar um peixe ogro nas selvas amazônicas, do que recuperar bandidos dessa estirpe: não é difícil não, é impossível.
Amenizar a curto prazo a desenfreada violência que impera é impossível, mas a longo prazo, quem sabe?
Tenho observado: quando um homem e uma mulher se unem, têm filhos e permanecem unidos até o fim de suas vidas, dando aos filhos o bom exemplo e principalmente uma religião, dificilmente irão amargurar o desgosto de presentear o País com bandidos. É claro que as exceções que provam a regra, existem, mas de tão poucas, são desconsideradas.
Segundo alguns cientistas sociais, “o homem é um produto do meio”.Asseguram que é mais fácil encaminhar uma criança a ser honesta do que um adulto. Em geral as crianças seguem o caminho daqueles com quem convivem, ou seja, é um produto do meio.
Aos domingos, esforço-me para levar minha neta à missa das crianças na Igreja Santa Inês. O padre Ednaldo, além de padre é um grande psicólogo. Ele celebra a missa rodeado pelas crianças. Traz-nos a recordação bíblica: “Deixai vir a mim as criancinhas”. Na hora da consagração, naquele momento em que o padre ergue a hóstia e o vinhoconsagrados, ouvir as crianças literalmente gritarem: “Meu Senhor, e meu Deus”,arrepia e enche de emoção qualquer um.
Agora sou eu quem pergunta: qual a chance dessas crianças ali, ao lado dos pais, ouvindo e aprendendo somente coisas boas e edificantes, tornarem-se adultos revoltados e criminosos?
E o padre Ednaldo, sempre alegre, brincalhão, sentando-se no chão, rodeado de crianças, fitando os pais nos bancos, pergunta:
– Sabem quando estas crianças irão esquecer o que estão vivenciando e aprendendo agora?
E ele mesmo responde: NUNCA.
Portanto, a mensagem que deixo para minimizar –a longo prazo – a angústia que assola a Nação Brasileira, é a recuperação das famílias (homem, mulher e filhosunidos até a morte), com os pais dando bom exemplo,mostrandoaos filhos o bom caminho.Ah, quanto aos seres “desumanos”, contumazes, sem a mínima chance de recuperação, continuo achando que devem ser eliminados da face da Terra.
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