Para que a cultura de uma cidade se fortaleça, duas ações do poder público são fundamentais. A primeira é a formação de público e ampliação de plateia, ação essa que está diretamente ligada à inserção do hábito de apreciação das artes no dia-a-dia das pessoas, e segunda ação é a democratização do acesso a produtos culturais e a apresentações culturais como um todo. Essas e outras ações são contempladas no projeto Arte e Cidadania nas Escolas, que é fruto da parceria entre Fundação Cultural de Imperatriz e a Vara da Infância e da Juventude e que na última semana finalizou suas atividades de 2015.
A última escola visitada pelo projeto foi a Luís de França Moreira, que contou com a presença do escritor Livaldo Fregona, o músico Nany Vieira e dos comissários de justiça da Vara da Infância. “A essência do projeto consiste em apresentar os artistas e escritores imperatrizenses para os alunos e promover um intercâmbio abrindo espaço também para a cultura que é produzida dentro da escola pelos próprios estudantes”, informou Zeca Tocantins, cantor, escritor e também coordenador do projeto, que finalizou: “Apenas neste ano, fizemos a doação de 600 livros e 600 discos de escritores e músicos de Imperatriz, garantindo a circulação de nossa cultura”.
Além dos livros e discos, o projeto levou também às escolas atendidas uma cartilha da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, que trabalha a prevenção e combate do uso de entorpecentes. De sala em sala, os comissários da infância promoveram debates e esclarecimento sobre a problemática e outros temas. “Em todas as escolas reforçamos a mensagem que a educação e a cultura são a principal arma para a criança e o adolescente se protegerem das drogas, do abuso sexual e de outras violências”, declarou o juiz Delvan Tavares, que também coordena o projeto.
Segundo Lucena Filho, presidente da Fundação Cultural, o projeto tem aproximado alunos das escolas públicas com os valores e atores da cultura. “Chegamos ao fim do sexto ano deste projeto com o saldo positivo de mais de 100 escolas atendidas, cerca de 22 mil alunos contemplados e milhares de livros e discos distribuídos. Estivemos de uma ponta a outra da cidade e nosso objetivo é levar a cultura para toda a parte”, afirmou o presidente. (Antonio Fabrício - ASCOM)
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