Disponível de segunda a sexta-feira, a partir das 17h, nas dependências do Parque de Exposição, o programa tem beneficiado dezenas de usuários do Sistema Único de Saúde em Imperatriz. Utilizada como prática para o tratamento de pessoas com problemas neuropsicomotores, deficiências sensoriais, distúrbios comportamentais, vítimas de acidentes, síndromes diversas, AVCs, paralisia cerebral e outros, o Programa Municipal de Equoterapia proporciona mais qualidade de vida à população.
As sessões da técnica, que é utilizada em Imperatriz desde 2012, vêm mudando a vida da população imperatrizense e recebem pacientes de diversos pontos da cidade e sem a necessidade de encaminhamento. “As pessoas que precisarem dessa terapêutica basta nos procurar que faremos uma avaliação com nossa equipe e, dependendo da sua necessidade, vamos encaixá-lo para iniciar de imediato o tratamento”, informa o coordenador do Programa Municipal de Equoterapia, Sinval Damasceno.
Contudo, de acordo com a secretária de Saúde, Conceição Madeira, a SEMUS mantém o programa como terapia complementar, pois o município oferece outros tratamentos convencionais. “Para isso, a secretaria disponibiliza uma equipe multidisciplinar, formada por psicólogo, fisioterapeuta, pedagogo, instrutores de equitação, entre outros”, ressalta, ao explicar que as atividades são realizadas por meio da técnica de equitação.
Conceição Madeira informa ainda que para assegurar o tratamento às pessoas mais carentes, além da SEMUS investir nesta modalidade terapêutica, o município disponibiliza transporte gratuito para alguns participantes cadastrados no programa. “Eu venho toda segunda-feira para cá na van da prefeitura e graças a Deus que tem ela, porque eu não tenho carro próprio, e se não fosse essa van, ficaria muito difícil para eu vir”, complementa Teresa Maria dos Santos.
Vale ressaltar ainda, segundo Sinval Damasceno, que a Equoterapia de Imperatriz é referência no Estado, pois é o único programa ativo contínuo do Maranhão, atraindo pessoas até de outras cidades que recorrem ao tratamento aqui no município. Uma das usuárias do programa, Teresa Maria dos Santos atesta a informação, afirmando à reportagem que tem uma amiga que veio de Goiânia para morar em Imperatriz só para poder participar do programa. Segundo ela, a amiga não teve acesso a esta modalidade de tratamento em sua cidade natal nem nas proximidades. (Maria Almeida - ASCOM)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15433
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