Secretário Alair Firmiano Batista vista a Unidade de Saúde do bairro Nova Imperatriz

O programa Gabinete Móvel, da Secretaria Municipal de Saúde, Semus, teve mais uma etapa nessa quarta-feira, 18, com a visita do titular da pasta, Alair Firmiano Batista, à Unidade de Saúde do bairro Nova Imperatriz. Desde que foi lançado, em setembro, o programa já foi desenvolvido em cerca de cinco postos de saúde.

O secretário explicou que a ideia do projeto é aproximar a administração municipal dos servidores e dos usuários dos serviços de saúde. "Esta é uma medida que visa aproximar o gabinete das pessoas, dos usuários das unidades básicas. Queremos ouvir os servidores, a população e saber de suas reivindicações", justificou.
No município existem 37 Unidades de Saúde, das quais apenas uma parte receberá a visita do secretário e técnicos. O secretário fez questão de dizer que a escolha da unidade de saúde se dá por meio de sorteio para evitar qualquer possibilidade de direcionamento.
"Não é nada programado. Isso é um sorteio para que não se tenha nada direcionado. Chegamos no posto e ouvimos as demandas da população, sem marcar nada, vamos lá ouvir, resolver o que der para resolver e o que não der agendar para resolver posteriormente", detalhou. Mesmo nos casos em que o problema não é resolvido imediatamente, Alair Firmiano disse que a visita é importante para se ter ciência da realidade e urgência de cada unidade de saúde.
"A questão de fiscalizar os postos, de olhar o funcionamento dos postos, da coordenação, dos atendimentos que estão sendo feitos é muito importante", disse a diretora da Unidade de Saúde do bairro Nova Imperatriz, Thais Fernandes. O secretário, também, vistoriou a obra de reforma de um anexo da unidade de saúde.
Enfermeiros - A liminar que limita o serviço dos enfermeiros vem prejudicando os serviços nos postos de saúde. O secretário disse que "lei é para se cumprir", mas ressaltou que a medida acaba proibindo que os enfermeiros realizem atendimentos básicos como pré-natal.
"Desde que foi lançada essa liminar estamos tendo problemas porque já se tinha uma rotina de trabalho e foi uma coisa abrupta. Foi uma decisão rápida, abrupta e isso não nos deu tempo para resolver, de modo que alguns serviços estão praticamente parados nas unidades de saúde porque não existem médicos suficientes nem recursos para contratar o número de médicos que seria necessário para fazer esse trabalho", disse.
Alair Firmiano disse, ainda, que ele, enquanto gestor de saúde, "não está parado", em relação a situação da liminar, mas lembrou que essa é uma situação nacional que vem deixando a situação ruim, ainda mais em municípios menores. (João Rodrigues - ASCOM)