Os servidores do Serviço de Atendimento Médico de Urgência, SAMU Regional Imperatriz, sobretudo aqueles da linha de frente do combate ao novo coronavírus (Covid-19), estão recebendo suporte psicológico. O atendimento será estendido nos próximos dias, aos trabalhadores lotados na Unidade de Pronto Atendimento Municipal (UPA São José) e do Hospital Municipal de Campanha.
Desde o dia 29 de abril os psicólogos atendem de forma individual os profissionais do SAMU por meio de telefone celular, via aplicativo. Cada sessão pode durar até 50 minutos.
"Sabemos que o momento é de extrema tensão à população e, consequentemente, aos profissionais que têm seguido sua linda missão. Estes precisam de um olhar humanizado e visando promover o bem estar deles, oferecemos este suporte psicológico, assim como, da equipe multiprofissional que o serviço dispõe conforme for necessário", disse a coordenadora da Rede de Saúde Mental, Kátia Carvalho.
Atendimentos são realizados três dias por semana, segunda, quarta e sexta-feira, no horário as 8h às 12h e das 14h às 18h.
A coordenadora do Núcleo de Educação Permanente, NEP, do SAMU, Tatiara Ghader, explicou que o projeto surgiu de uma sugestão do próprio SAMU e tem grande relevância.
"Diante da pandemia da Covid-19, a coordenação do SAMU entende que os profissionais da linha de frente de atendimento à pandemia estão sujeitos a uma grande carga emocional de aflição e medo por estarem diariamente em contato com prováveis infectados. Por isso, a direção do SAMU sentiu a necessidade de contar com o apoio de uma equipe de psicólogos para atender a todos os seus funcionários", ressaltou Tatiara.
A coordenadora fez questão de agradecer a parceria da gestão municipal via Rede de Saúde Mental, "que nos atendeu com grande prontidão, com o olhar humano, sensível e prestativo da coordenadora Katia".
Tatiara acrescentou que os primeiros a receber suporte dos psicólogos são os funcionários que estão na condição de suspeitos e confirmados com Covid-19 e, posteriormente, serão atendidos os profissionais sem suspeita da doença, mas que sentem necessidade deste apoio. (Ascom-PMI/João Rodrigues)
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