Hemerson Pinto
Depois dos moradores da zona rural de Imperatriz e da Polícia Militar, foi a vez dos trabalhadores da educação municipal interditarem a Estrada do Arroz nas proximidades da indústria de papel e celulose, Suzano. O protesto aconteceu na manhã de ontem, quando a manifestação pacífica, usando cartazes e carro de som, impediu o acesso à fábrica e o tráfego de veículos entre a sede do município e cerca de 15 povoados.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Educação de Imperatriz, Willas Moraes, as reivindicações devem continuar até a classe ser chamada para acordo com o Município. A greve chega hoje ao 24º dia e foi aderida por mais de 50% das escolas da rede municipal. Os professores querem melhoria nas condições de trabalho e aumento salarial de 13%. O Município afirma que apenas 15% dos profissionais da educação aderiram à greve.
“Todo trabalhador tem direito a aumento”, comentou uma professores enquanto segurava um dos cartazes levados ao manifesto. A construção de quadras públicas para a prática esportiva de crianças foi uma das cobranças feitas por outro professor. A paralisação do tráfego na Estrada do Arroz durou quase duas horas. “Temos que chamar atenção da sociedade, que a Prefeitura preste conta dos impostos recolhidos”, disse Willas.
A Secretaria Municipal de Educação informou, em nota, que é impossível o aumento de salário para os professores nesse momento, e que o governo federal teria reduzido os recursos para a educação no município de Imperatriz.
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