Professores no início do ato na Praça de Fátima

Ao invés de aula, uma reunião na manhã de ontem na Praça de Fátima, Centro de Imperatriz. Assim um grupo de professores da rede estadual de ensino debateu a paralisação realizada durante todo o dia. Segundo a classe, o protesto foi provocado pelo descumprimento do acordo que encerrou a greve realizada no primeiro semestre deste ano. O ato foi pensado em assembleia promovida no último sábado.
As reivindicações cobram o pagamento do retroativo de 4% de aumento salarial entre os meses de janeiro e julho, promoções e titulações. Segundo o coordenador regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), “foi assinado um documento entre Governo do Estado e Sindicato, homologado pela justiça. Nesse documento haviam três itens que deveriam ter sido cumpridos no mês de agosto deste ano”, declara André Santos.
Além da implantação no contracheque, reajuste de 4%, os professores querem esse pagamento em retroativo, referente aos vencimentos entre janeiro e julho de 2013, como afirma que foi acordado. “O governo não pagou como era previsto, mas parcelou até o mês de dezembro. Além disso, as titulações dos professores que têm especialização, mestrado, doutorado, também eram para o mês de agosto”, conta o coordenador.
O coordenador também afirma que é necessário o cumprimento do aumento salarial para professores que mudaram do nível de magistério para superior. “Tem professor que já tem nível superior, mas recebe como se ainda tivesse o magistério. Isso era previsto para acontecer em agosto, mas aconteceram apenas 25”. Neste caso, é necessário que o estado reconheça as promoções.
Os professores cruzaram os braços em todo o estado e garantem que, se não conseguirem o retorno aguardado, o mesmo gesto será repetido todos os meses, a cada dia 16.
André afirmou que antes de realizar a paralisação o sindicato procurou o Governo do Estado. “O governo alega que em relação às promoções e titulações estão analisando documentos que estão há vários anos protocolados junto ao governo. Em relação ao retroativo, não deram nenhuma explicação plausível. Apenas apresentaram outro calendário”. (Hemerson Pinto)