Hemerson Pinto
No próximo dia 17, a categoria vai paralisar as atividades por um período de 24 horas em apoio à greve nacional dos trabalhadores da educação, que acontece nos dias 17, 18 e 19 deste mês. O movimento é organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação em exigência ao cumprimento da lei do piso, carreira e jornada.
O movimento também vai cobrar investimentos do royalties de petróleo na educação, a votação do Plano Nacional de Educação, destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública, além de outras exigências.
Se a paralisação nacional terá duração de três dias, em Imperatriz a adesão será parcial, pois os professores cruzarão os braços somente durante as primeiras 24 horas. “Estamos iniciando também nossa campanha salarial aqui em Imperatriz, e como até agora não se sabe o que a prefeitura vai oferecer como contraproposta, preferimos paralisar apenas um dia, para que não haja grandes prejuízos em caso de sermos obrigados a paralisar”, explicou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino em Imperatriz, Wilas de Moraes.
No dia do ato de apoio ao movimento grevista, o Steei e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão, Sinproesemma, realizarão debates com trabalhadores das redes estadual e municipal de ensino em Imperatriz. Os trabalhos acontecerão no período da manhã, no auditório do Palácio do Comércio e Indústria, Centro.
Os professores de Imperatriz esperam que este ano não se repita o que aconteceu em 2013, quando a campanha salarial envolveu greve e até ocupação da Câmara Municipal.
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