Formada em Pedagogia e pós-graduada em Gestão de Pessoas, Dariane Rêgo Almeida, 35, há 15 anos trabalha como professora alfabetizadora. Durante 11 anos lecionou em escolas particulares e, há quatro, integra o quadro de servidores da Escola Municipal Renato Cortez Moreira, responsável pela turma do 2º ano. A lembrança dos seus professores contribuiu para a profissão, a partir das percepções adquiridas e baseadas nas relações de afeto, respeite e criatividade com as crianças que estão no processo de alfabetização.
Para ela, esse é um momento crucial para formar crianças com gosto pela leitura. “Sempre me recordo quando estava nesse processo, das minhas primeiras professoras que me marcaram muito, pois elas eram bem dinâmicas, criativas e tinham bastante paciência conosco. Eram da rede municipal de ensino e uma delas é a minha gestora, Marina Pereira Benigno, que fez parte do meu processo de aprendizagem da leitura e escrita”, contou.
As atividades pedagógicas aliadas à metodologia são muito importantes e a forma de contextualizar o conteúdo à realidade das crianças oferece oportunidade, não só de codificar e decodificar os símbolos, mas de fazer a leitura de mundo, refletindo sobre aquilo que as cercam. “Para mim, alfabetizar é abrir horizontes. É o momento mágico na vida da criança”.
Porém, o percurso é repleto de desafios. A professora revela que muitas vezes não há participação da família para contribuir e dar importância a esse processo. “Há momentos que não ajudam na atividade de casa, quando passamos uma pesquisa que a criança não retorna. Mas isso não me desmotiva, faz é aumentar a minha vontade de fazer a diferença, sempre procurando marcá-las de forma positiva, porque eu sei a diferença que um professor alfabetizador faz, sou prova que levamos as recordações para o resto da vida”, concluiu Dariane Rêgo. (Sara Ribeiro – ASCOM)
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