Domingos Cezar
Há quase dois anos na mira de artistas e intelectuais que lutam para conseguir o prédio da Caema para a instalação de um Centro Cultural, o antigo prédio da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão tem um novo pretendente: o Poder Judiciário. O Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJ/MA) também quer o local para instalar a Fundação de Justiça e Cidadania.
Na manhã dessa sexta-feira (31), a presidente do TJ/MA, desembargadora Cleonice Silva Freire, que visitou Imperatriz, esteve no local acompanhada dos juízes Delvan Tavares e Marlon Reis. Acompanharam a visita da desembargadora o presidente da Fundação Cultural de Imperatriz, Antonio Mariano Lucena Filho, e Domingos Cezar, representando o Movimento Cultural de Imperatriz.
A coordenadora do Instituto de Projetos Educacionais e Socioambientais – PES, Nilcéia Martinho, que desenvolve um projeto social, cultural e educacional, junto aos moradores do bairro da Caema, também acompanhou a visita da presidente do TJ/MA, representando o promotor de justiça da Vara da Infância e da Juventude, João Marcelo Trovão, um dos líderes do Movimento Cultural.
Na ocasião, Lucena Filho e Domingos Cezar explicaram para a desembargadora Cleonice Freire sobre a luta do Movimento Cultural apoiado pela Fundação Cultural de Imperatriz (FCI) e Academia Imperatrizense de Letras (AIL) no sentido de conseguir o prédio da Caema (Governo do Estado) para instalar um Centro Cultural, com oficinas de teatro, dança, pintura, escola de música e afins.
Por sua vez, a desembargadora Cleonice Freire afirmou que o TJ/MA mantém a entidade denominada Fundação de Justiça e Cidadania, que realiza um trabalho social voltado exclusivamente para a criança e o adolescente. “Queremos estender essas ações para Imperatriz, com a mesma proposta de ajudarmos na formação educacional e cidadã das crianças e adolescentes desta cidade”.
A desembargadora Cleonice Freire deixou claro que a pretensão do TJ/MA em momento algum atropela a da Fundação Cultural de Imperatriz, que há cerca de dois anos vem lutando para conseguir o prédio. “Nós vamos solicitá-lo da governadora Roseana Sarney e, se conseguirmos, vamos instalar a Fundação e estabelecer parcerias, de forma que todos possam ajudar a desenvolver esse projeto de cunho social”. Presente à visita do staff da desembargadora Cleonice Freire, a dona de casa Diva Lúcia Leitão Santos, que mora no bairro há 26 anos e participa das ações do PES, disse estar muito satisfeita com a ação do TJ/MA. “Acreditamos que agora com a intervenção da desembargadora a coisa agora vai pra frente e vamos tornar real o sonho de melhorar as condições de vida de crianças e adolescentes de nosso bairro”.
Comentários