Jonilson Almeida Viana: Objetivo de servir a comunidade”
Atenágoras Reis empossa Jonilson Viana na presidência do Rotary Imperatriz
Jonilson, com o pai, João Viana: “História no Rotary”

Raimundo Primeiro

Desde quarta-feira, 28 de junho, o Rotary Club Imperatriz tem um novo presidente. Trata-se do advogado Jonilson Almeida Viana, 48 anos. Sua posse acontece durante concorrida solenidade, oportunidade que ele ressaltou assumir o cargo com alegria e, principalmente, orgulho em poder servir a instituição. 
Jonilson Viana atua nas áreas Cível, Trabalhista, Tributária e Administrativa, sendo pós-graduando em Direito Processual Civil, pela Damaiso Educacional.
Jonilson Viana é casado com Kelle de Lima, pai de Letícia de Lima Ferreira Viana, 20, e Leonardo de Lima Ferreira Viana, 13 anos. Nasceu em Imperatriz e é filho de João e Enilda Viana. Atualmente, é assessor jurídico da Comissão Permanente de Licitação (CPL) da Prefeitura Municipal de Itinga, Maranhão.
Na entrevista a seguir, Jonilson Viana destaca que suas ações serão sempre norteadas pelo amor, pela humildade, pela sinceridade e pela tolerância, lembrando que “não podemos descansar enquanto a pólio continuar ameaçando uma única criança sequer, a escassez de água ainda afeta comunidades ao redor do mundo e o acesso à educação for considerado um privilégio em vez de um direito”, frisando frase pronunciada pelo presidente do Rotary Internacional 2017-2018, Ian Riseley.
Jonilson Viana afirmou, ainda, sobre o trabalho participativo que desenvolverá com os rotarianos e rotarianas de Imperatriz. Segundo ele, será uma ação de fôlego. “Espero que continuemos nossa jornada juntos, servindo as comunidades e capacitando as gerações futuras para mostrar ao mundo que o ‘Rotary Faz a Diferença’”.
Confira a íntegra da entrevista com o presidente do RC Imperatriz, Jonilson Viana:

O PROGRESSO – Há quantos anos o sr. frequenta o Rotary?

JONILSON VIANA – Frequento esta casa desde que me entendo por gente, pois quando nasci, quarenta anos atrás, meu pai já era rotariano cem por cento, sempre ao lado de minha mãe, dona Enilda, dama rotária, com atuação destacada na Casa da Amizade.
Do alto de seus cinquenta e dois anos de intensa e ininterrupta participação, o companheiro João Viana tem mais experiência em nosso clube que muitas pessoas têm de vida, portanto, é uma voz que deve ser ouvida, respeitada e até mesmo reverenciada.

O PROGRESSO – De onde vem a força para sua efetiva presença nas causas sociais?

JONILSON VIANA – Não posso, em hipótese alguma, deixar de pedir a ajuda de minha esposa Kelle, nessa missão que ora começa, pois é a companheira da vida, de todas as horas, que sempre me apoia, nos acertos e desacertos, como também de minha filha, Letícia, e de meu filho, Leonardo.
Por outro lado, tenho consciência da responsabilidade de corresponder às expectativas para manter e ampliar os projetos de prestação de serviços à comunidade, desenvolvidos por nossos companheiros e companheiras.

O PROGRESSO – O que espera encontrar na missão de fazer o Rotary continuar crescendo em âmbito local?

JONILSON VIANA – Como o Rotary é uma escola de líderes, onde ninguém tem poder, o que temos são níveis de responsabilidades, peço, desde já, o auxílio dos companheiros e companheiras mais experientes na vida rotária, onde espero encontrar a luz indispensável para clarear nossos passos.
Convido-os também para uma reflexão quanto a necessidade de mudanças, pois precisamos avançar em alguns pontos. É urgente que se diminua o formalismo, as regras do Rotary Internacional foram criadas e pensadas como um meio, uma ponte, para atingirmos o objetivo de servir a comunidade, os procedimentos não foram feitos para virar um fim em si mesmo. 

O PROGRESSO – O que o rotariano não deve esquecer em relação ao Rotary?

JONILSON VIANA – Sempre é bom nos lembrarmos de nosso fundador, Paul Harris, quando alerta: “Este é um mundo que muda; devemos estar preparados para mudar com ele. A história do Rotary terá que ser escrita muitas vezes”. 
Como se sabe, o grande líder nada teme, nem mesmo uma ideia nova, assim, precisamos fomentar e apoiar as iniciativas dos novos valores que se engajaram em nosso clube, tomando cuidado para não lhes bloquear o desejo de servir, em detrimento da observância, muitas vezes fundamentalista de normas procedimentais.

O PROGRESSO – Qual deve ser o perfil de um presidente de Rotary

JONILSON VIANA – Estou convencido até mesmo por experiência pessoal e profissional, que o presidente de um clube de Rotary, como em qualquer outra instituição, não consegue fazer nada, se não tiver o entusiasmo, dedicação e perseverança de seus pares na execução dos projetos.
Como afirma o companheiro Gamaliel Noronha, no Livro “Pensando e Repensando Rotary”: “Se para aqui viemos e se aqui estamos foi e é por livre espontânea vontade. Entretanto, não podemos esquecer que, ao chegarmos, assumimos o compromisso de respeitar os objetivos do Rotary e, como tal, deixamos de ser voluntários para sermos corresponsáveis neste magnífico projeto que se alicerça na frequência às reuniões, no cumprimento de tarefas e compromissos financeiros, no companheirismo, no comportamento ético e no ideal de servir”.

O PROGRESSO – Que mensagem o sr. deixa para os rotarianos e rotarianas?

JONILSON VIANA – Não podemos desanimar, achando que nossas ações são acanhadas diante da grandiosidade de problemas enfrentados por nossa comunidade, lembro-me da frase do representante do Rotary Internacional na Conferência Distrital em São Luís, quando explica: “Pessoas simples, em lugares não importantes, fazendo pequenas ações, conseguem coisas grandiosas”.
Por sua vez, o companheiro Eduardo Campos, na mensagem do governador do Distrito 4490, nesse ano rotário de 2017-2018, reforça a importância de permanecermos unidos em nossos ideais, ao afirmar que: “No Rotary, sabemos que, juntos, podemos fazer mais do que jamais poderíamos imaginar. Juntos podemos mudar a vida de inúmeras pessoas que jamais conheceremos. Juntos podemos ajudar a garantir que o Rotary continue servindo a humanidade e crescendo, não apenas este ano, mas durante toda nossa vida e muito tempo depois. Cabe, então, a cada clube e rotariano decidir que tipo de diferença fará, já que somos unidos pelo Rotary, e cada um de nós assumiu o compromisso de Dar de Si Antes de Pensar em Si”.