Domingos Cezar
Atendendo convite da coordenação da I Mostra de Arte e Cultura da Região Tocantina, que se realiza desde segunda-feira (16), no Teatro Ferreira Gullar, o presidente da Fundação Cultural de Imperatriz – FCI, Antonio Mariano Lucena Filho, participou de um debate com a classe artística, dentro da programação da I Mostra de Arte, na noite de quinta-feira (19).
Coordenado pela atriz e poetisa Lília Diniz, o evento denominado “Fórum Municipal de Cultura – Diálogos culturais: Avanços e Perspectivas da Implementação de Políticas Públicas para a Cultura de Imperatriz”, contou com a participação de representantes dos mais diversos grupos culturais da cidade, bem como de membros do Conselho Municipal de Cultura.
Na ocasião, Lucena Filho foi cobrado, mas retribuiu cobrando o comprometimento por parte dos membros do Conselho Municipal de Cultura empossados recentemente pelo prefeito Sebastião Madeira. Eles foram eleitos em assembleia realizada em dezembro do ano passado e formam uma representatividade multicultural, uma vez que representam vários segmentos da arte e cultura.
Lucena Filho ouviu, inicialmente, o conselheiro estadual de Cultura, Osório Neto, o qual parabenizou a FCI por ter criado o Fundo Municipal da Cultura, constituindo-se, segundo ele, no primeiro município maranhense a valorizar a classe artística com essa atitude. “Podemos dizer que temos um Fundo organizado e em pleno funcionamento, pois o prefeito já autorizou a abertura da conta”.
O conselheiro Adalberto Franklin lembrou que os produtores culturais de Imperatriz, de qualquer segmento, sempre estiveram dependendo do bom ou do mau humor dos prefeitos. Observou que o recolhimento de 0,8% do ISS e 1% do ITBI são recursos que já dão para levar avante alguns projetos. Ele sugeriu a implementação de Plano Municipal de Cultura que contemple a produção cultural da cidade.
Representando a Associação Artística de Imperatriz – ASSARTI, a vice-presidente da entidade, Jô Santos, falou dos desafios enfrentados pelos artistas locais em mostrar sua produção artística. Afirmou que a cultura de Imperatriz hoje se limita às festas do carnaval, quadra junina, mas que ela poderia ser mantida continuamente. “Estamos aqui porque acreditamos que ela mude para melhor”, concluiu Jô.
Por sua vez, Lucena Filho disse que a Fundação Cultural de Imperatriz, desde o início do primeiro mandato do prefeito Sebastião Madeira, está aberta ao diálogo com os artistas. “Sempre participei das discussões, sempre respeitei a sociedade civil e sempre estamos à disposição para debatermos as questões culturais de nosso município”, observou Lucena Filho.
Indagado como funcionaria o Conselho, Lucena Filho disse tratar-se de um órgão deliberativo que vai administrar o Fundo Municipal de Cultura. “Estou bastante otimista com esta representação do Conselho Municipal de Cultura, mas que para que ele possa funcionar a contento é necessário o comprometimento de cada um dos seus membros”, finalizou o presidente da FCI.
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