Hemerson Pinto
Em um bate papo entre O PROGRESSO e o presidente da Associação dos Lojistas do Calçadão, Marcone Marques, o empresário avaliou como positivo o ano de 2014 para o comércio de Imperatriz. Foi um pouco além: disse que 2015 promete e quem souber investir, mantendo os pés no chão, poderá ter um ano de boas realizações no setor comercial.
“Um dos melhores anos, o de 2014. Embora o país passe por uma transição, segurando a moeda, a população não está comprando, mesmo assim temos um dos melhores anos. É que em Imperatriz se vende. Ela abastece cidades a até 500 km de distância, de onde vêm pessoas comprar aqui. Tem um potencial grande. As empresas de varejo sustentam a economia. Enquanto para o sul e sudeste não foi muito proveitoso, em Imperatriz tivemos um dos melhores anos”, afirma o lojista.
No começo do período natalino, o movimento de consumidores no Calçadão de Imperatriz ainda não era o esperado. Aos poucos a presença de clientes nas lojas foi aumentando e nos dois últimos dias antes do Natal o centro comercial recebeu um número grande de pessoas que deixaram para a última hora as compras de fim de ano.
Marcone Marques diz que o comércio imperatrizense foi presenteado com um “Natal sólido, firme, um Natal onde as pessoas que vieram ao centro comercial vieram mesmo para comprar”. Essa conquista dos lojistas (a confiança da clientela que atendeu aos chamados para compras), de acordo com o presidente da associação, foi conseguida a longo prazo e acompanhou o ritmo acelerado do crescimento do comércio no geral.
“Veja quantas empresas abriram em Imperatriz há dez anos, não tínhamos shoppings. Nesse mesmo período, o comércio se expandiu, foi além do Calçadão e hoje os bairros têm comércios de confecções, móveis e eletrodomésticos grandes, com produtos de qualidade e diversificadas formas de pagamento. Em 2013 a Suzano encheu a cidade de trabalhadores e a maioria foi embora em 2014. Ainda assim, o comércio foi um dos melhores anos”, declara.
Para 2015 a expectativa da Associação dos Lojistas do Calçadão “é que se mantenha a economia e que as pessoas (comerciantes) possam manter os pés no chão. Quando se fala em crise nos noticiários nacionais, não significa que em Imperatriz essa crise no comércio exista”, finalizou.
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