Controlador-geral do município Candido Madeira

Em audiência pública que contou apenas com as presenças dos vereadores Joel Gomes Costa e Raimundo Roma (mesa diretora) e Pastor Luis Gonçalves, José Carneiro Santos, o Buzuca, e Fátima Avelino (plenário), o controlador-geral do município, Cândido Madeira, fez a prestação de contas da Prefeitura de Imperatriz relativa ao 2º quadrimestre do ano.
A audiência foi coordenada pelo vereador Joel Costa, presidente da Comissão Permanente de Orçamento, Finanças e Contabilidade, o qual lembrou que, apesar da ausência da maioria dos parlamentares, a Prefeitura, por intermédio do controlador-geral, estava cumprindo seu papel de tornar público as contas da prefeitura. “A transparência tem sido a tônica desta administração”, observou o vereador.
Em seguida, Joel Costa passou a palavra para Cândido Madeira, que começou lembrando que a audiência pública de apresentação do relatório se dá em cumprimento ao art. 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal. O controlador-geral apresentou detalhadamente, para melhor compreensão dos vereadores, as receitas auferidas no período, bem como as despesas realizadas.
Fez uma mostragem das receitas correntes, que de janeiro a 31 de agosto atingiu a casa de R$ 219.511.371,60, as receitas próprias, oriundas de impostos como o IPTU, IRRF, ITBI e ISS. Neste último tributo, Cândido Madeira observou que houve uma evolução significativa em função do desenvolvimento do município, porém ressaltou que houve uma queda na arrecadação do IPTU, que atingiu apenas 61,43%.
O controlador-geral detalhou ainda a receita de capital, a receita consolidada, bem como as despesas correntes, que segundo ele atingiu a casa de R$ 194.334.920,08, no mesmo período, “o que corresponde a 60,845% do valor previsto”. Cândido Madeira observou também que, neste período, o município não contraiu nenhuma dívida, nem vendeu qualquer bem de seu patrimônio.
Ele informou aos vereadores presentes que a administração do prefeito Sebastião Madeira encontrou na denominada Dívida Fundada uma dívida de R$ 114 milhões, “e atualmente esta dívida caiu para R$ 110 milhões”. O controlador-geral explicou ainda sobre despesas com pessoal, gastos com educação, saúde, infraestrutura, entre outros, depois se colocou à disposição para responder as indagações dos vereadores. (Comunicação)