Em uma semana, já foram registrados cinco casos de estupros em Imperatriz. Destes, quatro foram de vulneráveis e, no início da noite dessa segunda-feira, 24, foi registrado um feminicídio. Com dados alarmantes, a Secretaria Municipal de Políticas para a Mulher, SMPM, foi a público externar sua indignação e divulgar as políticas públicas desenvolvidas pela rede de atendimento à mulher.
Edna Ventura, secretária da SMPM, explica que "a violência contra as mulheres constitui-se em uma das principais formas de violação dos direitos humanos, atingindo-as em seus direitos à vida, à saúde e à integridade física". Por isso, a divulgação dos serviços ofertados e dos direitos das mulheres é uma das principais ferramentas para romper o ciclo de violência.
Desde 25 de outubro de 2010, Imperatriz conta com o Centro de Referência de Atendimento à Mulher, Cram, mantido pela Prefeitura de Imperatriz em parceria com o Governo Federal.
"O Cram desempenha o papel de articular serviços que integram a rede de enfrentamento a todas as formas de violência contra a mulher. Em abril deste ano, começamos a funcionar na Rua Sousa Lima, mais próximo da Delegacia Regional, e aumentamos nosso atendimento em cerca de 60%", revelou Sueli Barbosa, coordenadora do Cram.
Informe-se e denuncie
A violência doméstica não se resume apenas à agressão física ou ao estupro. A Lei Maria da Penha classifica os tipos de abuso contra a mulher em categorias: violência patrimonial, violência sexual, violência física, violência moral e violência psicológica. Ao identificar casos de violência contra a mulher, deve-se entrar em contato com o Disque 180 e denunciar o fato às autoridades competentes.
Conheça algumas formas de agressões: humilhar, xingar, diminuir a autoestima, tirar a liberdade de crença, fazer a mulher achar que está ficando louca, controlar e oprimir a mulher, expor a vida íntima falando sobre a vida do casal para outros ou enviando fotos íntimas como vingança, atirar objetos, sacudir e apertar os braços, forçar atos sexuais desconfortáveis; impedir a mulher de prevenir a gravidez ou obrigá-la a abortar; controlar o dinheiro ou reter documentos; quebrar objetos da mulher. (Luana Barros - ASCOM)
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