Observem a inconveniência de, a tudo se dar tempero político-eleitoreiro, mesmo quando o assunto é da maior gravidade, com potencialidade para atingir as garantias individuais (como o direito de ir e vir), a saúde das pessoas e até produzir risco de morte.
Estamos nos referindo a vídeos sobre um lamentável episódio nas Quatro Bocas, envolvendo a Guarda Municipal e um vendedor ambulante. São imagens descontextualizadas, com viés partidário, que tentam criminosamente inverter o sentido dos fatos
A bem da verdade, para que se compreenda o que de fato se deu:
1. O vendedor ambulante se instalou na esquina da Avenida Bernardo Sayão com a Rua Ceará, montando um verdadeiro sacolão a céu aberto, tomando imensas faixas do passeio público (calçadas), meio-fio e até das vias de rolamento, gerando dificuldades para o trânsito e empurrando literalmente as pessoas para o meio da rua. 
2. No dia anterior, terça-feira, 02, a Secretaria de Planejamento Urbano e a Guarda Municipal, CUMPRINDO A LEI e em defesa do bem comum, notificaram o referido cidadão, intimando-o a não mais se instalar ali (e daquela forma) no dia seguinte, que seria esta quarta-feira, 03 de junho.
3. Em qualquer outro lugar minimamente organizado, a medida já seria repressora desde o primeiro momento, mas dada à tradição de omissão da autoridade, que insiste em perpetuar Imperatriz como um verdadeiro IMPÉRIO DA DESORDEM, optamos pela via mais pacífica e tolerante, dando ao ambulante prazo e possibilidade para que o mesmo não voltasse, um dia depois, a gerar os mesmos problemas que podem resultar em efeitos até trágicos.
4. Nesta quarta-feira, o ambulante se instalou no mesmíssimo local, de forma mais acintosa e "espalhada". Conforme documentam imagens sem cortes e na ordem cronologicamente honesta, ele já recebeu agentes da Seplu e da Guarda Municipal extremamente exaltado, flagrantemente agressivo, ele próprio atirando suas mercadorias ao chão e desafiando as autoridades que o abordavam calma e educadamente. Foi necessário ser contido e conduzido a uma Delegacia de Polícia.
5. A Prefeitura de Imperatriz, por meio de suas secretarias, não abre mão de exercer sua opção pela ordem, relembrando que, primordialmente, o direito de cada um se encerra onde começa o direito do outro.
6. É de se lamentar que existam pessoas (OS AMBULANTES, PRINCIPALMENTE) que se debatem com sérias dificuldades, pois ao longo dos tempos não se fez o que se constrói agora, física e conceitualmente: o camelódromo e novos procedimentos.
7. O caso em si, além da desordem urbana e do manuseio perigoso de gêneros alimentícios, não pode estimular o predomínio da baderna. A Guarda Municipal está legalmente constituída; foi rigorosamente preparada com a seleção por concurso dos seus integrantes; treinamento completo e montagem de estrutura. É um bem da sociedade; funciona em defesa do seu patrimônio e da sua vida. 
Na certeza de predominará o bom senso e que a grande maioria é pela ordem pública, nos dispomos a todo e qualquer esclarecimento que se fizer necessário. (Assessoria de Comunicação)
 
Imperatriz, 3 de junho de 2020
 
Josenildo José Ferreira
Comandante da Guarda Municipal de Imperatriz
 
Lenise Ferreira de Siqueira
Secretária da Planejamento Urbano