Imperatriz é um exemplo a ser seguido. A frase resume a opinião da coordenadora do Centro de Referência Nacional em Hanseníase, Isabela Maria Bernardes Goulart, de Uberlândia, Minas Gerais, sobre a prevenção e o tratamento desta doença na cidade. Segundo ela, o município foi um dos que obteve maior avanço em todo o país.
Isabela divulgou os dados dos levantamentos de todo o estado na tarde da última quarta-feira (25), em seminário realizado na sede da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). De acordo com ela, entre os anos de 2009 e 2012, o Maranhão investiu cerca de 400 mil reais em projetos e ações contra a hanseníase. O resultado é que, nos últimos cinco anos (incluindo 2008), o estado conseguiu reduzir o número de casos de hanseníase em 14,3%.
Em Imperatriz, no entanto, o índice de redução foi três vezes maior que o do estado. Na cidade, a Semus mantém o Programa de Controle da Hanseníase. A estratégia deu resultado e, nos mesmos cinco anos (2008-2012), o município reduziu em 43,3% o número de ocorrências.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Conceição Madeira, o sucesso no controle é resultado do trabalho de equipe. “É resultado da capacitação e da dedicação dos profissionais da saúde de Imperatriz. Nossos médicos, enfermeiros, técnicos e todos que participam da saúde de Imperatriz são parte importante desse processo. Com esse empenho, a nossa expectativa é que, não só a hanseníase, mas todas as doenças que atingem a população da nossa cidade tenham seus índices reduzidos”, explicou a secretária.
A redução do número de ocorrências é resultado dos mais diversos trabalhos de prevenção e tratamento da hanseníase em Imperatriz. Os investimentos crescentes nesta área têm reduzido o número de casos, além de conseguir tratar de maneira eficiente os pacientes portadores da doença. Para Isabela, as políticas adotadas na cidade poderiam ser aplicadas, também, em outras partes do estado e do país.
A hanseníase é um problema de Saúde Pública no Brasil e milhares de pessoas todos os anos são contaminadas por essa doença no país. Nesse estudo, o objetivo era investigar o perfil epidemiológico da hanseníase em Imperatriz, além de averiguar quais fatores vêm contribuindo com a atual incidência. A coleta de dados foi realizada através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Complexo de Saúde do Parque Anhanguera. (Comunicação)
Publicado em Cidade na Edição Nº 14465
Prefeitura de Imperatriz é destaque no combate à hanseníase
Redução percentual do número de casos na cidade é quase o triplo do registrado no Maranhão
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