Bancas de frutas e verduras que ocupavam as ruas e avenidas foram removidas

Equipe da Defesa Civil retornou, na manhã de terça-feira (15), ao núcleo comercial da Avenida Bernardo Sayão para verificar se os ambulantes e lojistas atenderam à notificação para retirarem produtos e mercadorias que ocupavam o espaço público. A inspeção aconteceu no setor "Quatro Bocas", entre Rua Piauí e Ceará, se estendendo até a Rua São Paulo, na Nova Imperatriz.
Na última quinta-feira (10), a Defesa Civil fez 25 notificações e orientou, pela terceira vez, os comerciantes. No local, bancas de frutas e verduras disputavam a calçada com as mercadorias expostas, das lojas, e isso forçava pedestres a transitarem pelo leito da rua, disputando espaços com carros, carroças, bicicletas e motocicletas. "Estabelecemos um prazo razoável para se adequarem a essa nova realidade", afirmou o superintendente.
De acordo com o chefe da pasta, não é intenção do prefeito Assis Ramos prejudicar o trabalho dos ambulantes e lojistas. "Ainda bem que a maioria dos notificados compreendeu que a administração municipal quer apenas que a cidade tenha uma melhor feição paisagística e que o cidadão possa circular, normalmente, nas calçadas e não no meio da rua. Isso é em defesa da ordem pública e da vida", afirmou.
Segundo o superintendente, a medida respeita determinação do Código de Postura do Município, que não permite a ocupação dos espaços públicos. A Defesa Civil vai continuar com esse trabalho, por todo o centro comercial e nos grandes bairros, sempre conversando e conscientizando lojistas e vendedores ambulantes.

Elogios
A ação da Defesa Civil vem sendo elogiada pela população. "Proprietários de lojas e vendedores não podem obstruir a passagem das pessoas, portanto tem a minha aprovação", afirmou a dona de casa Maria Costa do Nascimento, moradora da Nova Imperatriz.
"Além de termos uma cidade mais bonita, os pedestres não correm risco de serem acidentados, pois com o espaço público ocupado, somos obrigados a caminhar na margem da rua ou avenida, como vem acontecendo", afirma o estudante Luís Carlos Silva, que reside no Santa Rita. 
(Domingos Cezar/ASCOM-PMI)