A Unidade de Gestão Energética Municipal (Ugem), órgão ligado à Secretaria Municipal de Administração e Modernização (Seamo), da Prefeitura de Imperatriz, começou a realizar levantamento para combater o desperdício de água potável em prédios públicos. A informação foi prestada ontem (23) à reportagem pelo diretor do órgão, Amilton Camargo.
“Nós estamos verificando in loco cada unidade consumidora do município de Imperatriz, seja em prédio alugado ou próprio, pois a ideia é fazer uma ‘limpeza no cadastro’ para iniciar o trabalho de racionalização, contenção de despesas e o meio ambiente”, explicou ele, ao lembrar que antigamente as praças públicas eram medidas por metro quadrado/consumo, ou seja, haviam praças que não tinham sequer uma torneira, mas a conta chegava ao topo de R$ 2.200,00 mensalmente de consumo de água.
Amilton Camargo ressalta que, após a instalação de medidores de consumo d’água nestas praças, a Prefeitura de Imperatriz passou a pagar uma conta mensal que varia entre 30 e 50 reais por mês. “Essa foi uma racionalização significativa pois, embora sendo legal a cobrança por metro quadrado, também facultava ao município o direito de instalar hidrômetros, fato que culminou nessa drástica redução de valores”, aponta.

Critérios
Ele assinala que esse levantamento está sendo feito de forma criteriosa, por meio do cadastro eletrônico da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) e o da Prefeitura de Imperatriz, que se encontra em fase de conclusão. “Depois desse cadastro, passamos a visitar cada unidade consumidora do município de Imperatriz, onde os fiscais verificam [de fato] o trabalho que está sendo desenvolvido pela Prefeitura”, frisa.
Amilton Camargo acrescenta que esse trabalho de fiscalização é realizado mensalmente para acompanhar a evolução do consumo de cada unidade consumidora [hidrômetro] seja de praças, escolas ou prédios alugados à Prefeitura Municipal. “Quando vence um contrato de locação de imóvel, a Ugem providencia o descredenciamento do imóvel junto à Caema, retirando-o da fatura do município, coisa que antigamente não acontecia”, finalizou. (Comunicação)