Em reunião realizada na terça-feira (8), no auditório da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma), a assessora de projetos especiais, bióloga Ivanice Cândido Falcão, da Prefeitura de Imperatriz, apresentou o plano de ação da Política Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.
Participaram do encontro o secretário Richard Sebba (Sepluma), o advogado Argentino Pereira da Silva e os servidores da área de licenciamento ambiental da Secretaria de Planejamento Urbano e Meio Ambiente. “Nós abordamos sobre a coleta seletiva e o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos que está sendo acompanhado para o processo de licitação”, acrescenta.
Ela observa que o projeto de coleta seletiva desenvolve ação integrada com o governo municipal, bem como em parceria com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Sinfra), responsável pelo recolhimento do lixo doméstico em Imperatriz. “Foi proposto nesse plano de ação uma meta de atingir dez por cento da população, disponibilizando coleta seletiva e dando início ao programa ‘Cidade Limpa’, orientando a comunidade para que não jogue lixo nas vias públicas da cidade”, frisa.
Ivanice Cândido revela que também será realizado o projeto “Lixo no Lixo” com o objetivo de eliminar “depósitos de lixos”, os chamados lixões, que ficam acumulados em alguns pontos do centro de Imperatriz. “Esse plano de ação está focado por áreas, onde iniciaremos pelo centro da cidade, sendo que, quando estiver implantado, avançaremos para os bairros”, sustenta.
Segundo ela, os programas “Cidade Limpa” e “Lixo no Lixo” começarão a ser realizados pela região central de Imperatriz, incluindo o projeto denominado “Feira Limpa”, que será executado em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Produção – Seapp. “Temos conhecimento dos problemas das feiras livres, começando pelo setor do Mercadinho, no Centro”, disse.
De acordo com a bióloga, pesquisa realizada pelo Conselho Municipal do Meio Ambiente (Commam) identificou que a maioria dos feirantes (73%) não é de Imperatriz, mas que todos os resíduos gerados acabam ficando na cidade. “Temos que desenvolver um trabalho em conjunto, pois parte desses resíduos de feira pode ser aproveitada no processo de reciclagem”, finalizou. [Gil Carvalho]
Publicado em Cidade na Edição Nº 14977
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