O prefeito Assis Ramos vai iniciar uma cruzada pelas escolas do município, visitar o maior número possível de salas de aula, sempre que houver espaço na sua agenda de despachos, para pregar, pessoalmente, contra o uso das drogas. Ele se disse assustado com os índices crescentes de violência e com o número cada vez maior de adolescentes e jovens alcançados pela maconha e pelo crack. As investidas do prefeito vão se dar a partir da primeira semana de outubro e ele deverá ter em sua companhia ex-usuários, psicólogos e líderes religiosos.
Antes de ser prefeito, Assis Ramos foi oficial de justiça e delegado de polícia, chegando a posto de Diretor Regional de Segurança de Imperatriz. Assis lembra que, como diretor regional, esteve em muitas escolas, fazendo esse mesmo trabalho, dialogando com os alunos. "O combate às drogas se faz com prevenção e repressão. As palestras, os alertas e os bons exemplos previnem e fortalecem a resistência dos jovens e adolescentes", explica.
"Carrego uma considerável experiência gerada pelos fatos do submundo, impulsionados pelas drogas. Eu sei que isso é uma viagem quase sempre sem volta e, portanto, vale um esforço, agora, para alertar esses adolescentes e esses jovens contra a curiosidade e contra a aventura de uma primeira experiência", observa.
"O testemunho de ex-usuários sobre os 'infernos' em que eles se meteram; o reforço espiritual a partir da Palavra, feito por nossos líderes religiosos; o alerta dos psicólogos para reforçar personalidades contra as más influências, e minha dedicação, na qualidade de prefeito e de autoridade que não abre mão de dar sempre o melhor exemplo, haverão de criar uma cortina de proteção ao redor de muitos dos nossos alunos", diz o prefeito.
Assis vai centrar suas falas no perigo que se abre diante da curiosidade natural dos jovens e dos adolescentes. "É desse fator que os traficantes e aliciadores tiram proveito para fazer crescer o número de usuários. O crack é uma droga de efeitos fulminantes, capaz de escravizar a pessoa a partir da primeira experiência. Então, não existe essa de experimentar só para saber qual é o efeito. Essa meninada tem que entender que o grande barato é não experimentar e que uma única experiência vai ser a porta de entrada para um inferno que não terá mais fim", acrescentou.
O prefeito também observa o crescimento do consumo do álcool a partir da adolescência, que pode ser um dos fatores do aumento do consumo das drogas ilícitas. "O adolescente ou o jovem alcoolizado fica mais fragilizado ainda diante do assédio dos aliciadores e traficantes. Esse é um processo que se inicia sem nenhuma maldade, mas que poderá ter um resultado trágico. Vamos alertar essa garotada sobre esses riscos, afinal a vida é uma só e, uma vez mal encaminhada, fica difícil recuperar o rumo certo", finaliza. (ASCOM/PMI)
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