Na manhã de segunda-feira (19), o prefeito Assis Ramos empossou 28 integrantes, entre titulares e suplentes, para o Conselho Municipal da Cidade. A solenidade ocorreu no gabinete da prefeitura e contou com a presença do ouvidor-geral do município, Carlos Lima; dos secretários de Regularização Fundiária, Alcemir Costa; de Planejamento Urbano, Fidélis Uchôa (presidente do Conselho), e o de Desenvolvimento Econômico, Eduardo Soares.
Dos 28 conselheiros, 14 são representantes do poder público municipal; seis representam o movimento popular; dois representam os empresários; dois são de entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa, e quatro representam os trabalhadores e organizações.
O Conselho é eleito a cada dois anos e se constitui como órgão deliberativo e consultivo sobre temas relacionados à organização urbana como um todo. A conselheira titular Francisca Noronha Lô enfatizou que as atividades são fundamentais para o desenvolvimento do município.
"Ele tem funções social e política, e também contribui com a gestão pública municipal, fiscalizando o acervo de infraestrutura da cidade. É de fundamental importância, visto que o Plano Diretor também parte do Conselho", ressaltou Francisca.
A conselheira Lindaura Lucena elogiou o trabalho do prefeito pela importância que ele tem dado aos conselhos municipais.
Discussões - Antes de iniciar a solenidade de posse, os novos conselheiros discutiram com o prefeito sobre problemas de ordem urbanística, como o saneamento básico (somente 25% da cidade dispõem do serviço) e sobre o abastecimento irregular de água em alguns bairros, como a grande Vila Nova, Parque Alvorada e Vilinha.
"Me inquieta muito a questão de água e esgoto aqui no município. Saneamento básico custa caro, mas nós precisamos buscar parcerias para resolver. Temos que chamar à responsabilidade a Caema, mas como parceira", declarou Assis Ramos, que enfatizou que "hoje, só apontar um culpado não vai resolver o problema".
O prefeito sugeriu que o Conselho faça uma reunião técnica com representantes da Caema e que seja firmado um termo de ajustamento de conduta, como forma de buscar soluções para a situação. Assis também reforçou a necessidade do Plano Diretor, que deve ser finalizado até o mês de agosto. "Não se pode admitir que uma cidade do tamanho de Imperatriz, com grande importância política e econômica para o Maranhão, não tenha um plano diretor. Eu não quero gerir esta cidade pensando nos meus quatro anos. Quero pensar na cidade daqui a 30 anos", concluiu. (Sara Batalha - Ascom / PMI)
Publicado em Cidade na Edição Nº 15905
Prefeito empossa Conselho Municipal da Cidade
Órgão contribui para a organização urbanística e de infraestrutura
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