O polo de Imperatriz do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), programa mantido pela Prefeitura em parceria com o Governo Federal, desenvolve amanhã, 16, atividades no povoado Matança, há cerca de 40 km do Centro de Imperatriz. As atividades compreendem capoeira, hip-hop, recreação e esportes.
Segundo a coordenadora do programa, Lindaura Cardoso, o objetivo das atividades é conscientizar a população da localidade para a necessidade de eliminar o trabalho infantil. “Este trabalho de erradicar o trabalho infantil não é uma obrigação só do governo ou da coordenação, é um compromisso da sociedade”, afirma.
O povoado Matança tem sido um dos maiores beneficiados pela nova realidade econômica do município. Entre estes benefícios está a reforma e ampliação da escola da localidade, que será feita pela Suzano em parceria com o município.

Peti

Recentemente o núcleo de Imperatriz do Peti completou dez anos. Na última quarta-feira (9), coordenadores, funcionários e as crianças que participam das atividades desenvolvidas pelo PETI estiveram nas ruas exibindo as conquistas do programa neste período.
O PETI foi implantado no Brasil em 1996, com o objetivo de impedir o trabalho de crianças e adolescentes com menos de 16 anos, a não ser na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos de idade. O programa chegou a Imperatriz em 2001 e, atualmente, atende a quase 2,5 mil crianças.
Em Imperatriz, o PETI desenvolve atividades de acompanhamento às crianças em idade de participar do programa. As crianças são atendidas com alimentação, educação e atividades lúdicas, que envolvem práticas artísticas, como coral e aula de música.
Lindaura garante que sem o apoio da Prefeitura seria impossível realizar o trabalho. “Esse trabalho só foi possível porque o prefeito nos deu todo apoio e liberdade para fazê-lo como acreditávamos que daria certo. Ele dizia: ‘Se você acha que vai dar certo desta forma, então vá em frente’, e nós conseguimos chegar até aqui”, explica.
A coordenadora finaliza destacando a opinião das famílias das crianças atendidas pelo PETI, que afirmam que seus filhos têm se tornado pessoas melhores. Isso, segundo Lindaura, se reflete diretamente na sociedade. (Comunicação)