Entre os anos de 2006 e 2010, na gestão do reitor José Augusto Silva Oliveira, a Universidade Estadual do Maranhão (Uema) obteve um crescimento expressivo no seu quadro de doutores e mestres, bem como na qualidade de seus cursos de especialização. O fato se deve, em parte, ao esforço da instituição em proporcionar meios para que os seus docentes possam se qualificar.
Dois mestrados já existiam na Universidade em 2006, nas áreas de Agroecologia e Ciência Animal, oferecidos pelo Centro de Ciências Agrárias (CCA), ambos, até hoje, fazendo jus às avaliações no exame da Capes (instituição que avalia os cursos de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado), elevando, assim, o conceito dos cursos e oportunizando, aos cursistas, privilégios tais como maior acesso às bolsas de pesquisa, abrindo possibilidades à implantação de um doutorado na área. Ciência Animal, a propósito, conta com 45 pós-graduados, em quatro turmas já concluídas.
Além destes, foi criado, em 2010, o mestrado em Desenvolvimento Socioespacial e Regional, voltado para o desenvolvimento e diversidade regional, cujas linhas de pesquisa são: Desenvolvimento, Estado e Diversidade Regional; Região, Territorialidades e Movimentos Sociais.
Outro mestrado em perspectiva é o de Engenharia da Computação, na modalidade profissional, com início das aulas previsto para o próximo mês de agosto, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Ifma).
A Uema, ainda, é parceira de outras universidades, por todo o país, na viabilização de programas de Mestrado e Doutorado Interinstitucional (Minter e Dinter). Nos últimos quatro anos, 12 programas nesse formato aconteceram e/ou estão em andamento, dentre os quais os Minters em Arquitetura e Urbanismo, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); em Administração, com a Fundação Getúlio Vargas (FGV); e em Letras (em Balsas) com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
Nos programas de Dinters, há Zootecnia, em parceria com a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp); Agronomia, com Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Medicina Tropical (em Caxias), com a Universidade Federal de Goiás (UFG); Geografia com a Universidade Estadual do São Paulo (Unesp), de Presidente Prudente; e Ciência da Literatura com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com mais de 120 professores inscritos.
A academia também apoia discentes que saem do estado, por iniciativa própria, à busca de um doutoramento em outras instituições. Estes se encontram em universidades como as Federais da Bahia (UFBA), do Piauí (UFPI), e a de Brasília (UnB), totalizando 48 professores, entre mestrandos e doutorandos.
No que tange aos Centros, a Uema conta com um destacável nível de crescimento na quantidade de mestres e doutores, respectivamente, como se pode conferir: Centro de Educação, Ciências Exatas e Naturais (Cecen), 07/20; Centro de Ciências Agrárias (CCA), 11/17; Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) sete mestres; Centro de Ciências Tecnológicas (CCT), 07/08; Centro de Estudos Superiores de Imperatriz (Cesi). 19/16; Centro de Estudos Superiores de Caxias (Cesc), 28/25; Centro de Estudos Superiores de Bacabal (Cesb), três mestres; Centro de Estudos Superiores de Balsas (Cesba), cinco mestres; Centro de Estudos Superiores de Santa Inês (Cessin), 03/02.
Dentro da pós-graduação da Uema, são importantes, também, os cursos de especialização, que vem crescendo quando se trata da qualidade do ensino oferecido. Há cursos presenciais bem como a distância a exemplo de Vigilância Sanitária, História do Maranhão, Supervisão Escolar, Saúde Pública, Ciências Ambientais. Nos últimos quatro anos, 46 cursos de especialização foram oferecidos nos quais se formaram 1.310 alunos.
Publicado em Cidade na Edição Nº 14197
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