Os conflitos, em sua grande maioria, são gerados por falhas na comunicação, seja por não falar o que realmente se deseja, por expressar erroneamente as necessidades, ou ainda, por nos atermos aos aspectos negativos da informação e notícias recebidas.

Quando você pensa sobre a atual situação do mundo, principalmente, com a gama de informação negativa que se recebe da mídia (Escrita/Radiofônica/Televisiva) você pode ter pensamentos negativos sobre a forma como será o futuro da humanidade.
Não é sua culpa pensar assim, já que o que você costuma ver, ler ou ouvir é, em sua maior parte, bastante desanimador. Repórteres e jornalistas parecem amar cobrir os escândalos de corrupção, as guerras devastadoras, os desastres naturais ou, até mesmo, mortes e escândalos sexuais, mas não se interessam com a mesma garra e dedicação por notícias boas, animadoras, desenvolvimentistas, ou seja, positivas. Vê-se com relativa frequência, jornalistas serem homenageados por coberturas de grandes desastres humanos.
A tragédia é o produto que dá mais resultado em termos de audiência e quanto mais audiência mais lucro, então a matemática é simples.
Algo sempre tem que estar ruim. Dificilmente, você ligará a TV e encontrará boas notícias ou bons programas. Como acontece quando você vai à padaria, sempre haverá pão; e, quando você ligar a TV terá notícia ruim, pois notícia ruim é o produto.
As grandes corporações de comunicação descobriram que nosso cérebro é programado para ficar mais atento a coisas que nos colocam em perigo do que em coisas que nos deixam felizes.
Isso chama-se Complexo Reptiliano. Se você estiver observando uma bela flor no campo e aparecer uma cobra, você precisa prestar mais atenção à cobra para poder sobreviver.

Mas queremos informar-lhes algo diferente. Estamos muito melhor do que pensamos. Apesar do que é passado ou escondido pela grande mídia, outros organismos de informação têm dito que a pobreza, o analfabetismo e as taxas de doenças globais têm caído sistematicamente nos últimos anos. No entanto, muitas pessoas não sabem ou param para pensar sobre estas estatísticas encorajadoras.
Como exemplo tem-se que, nos Estados Unidos, quando perguntado qual a porcentagem da população do mundo vive na pobreza extrema e como esse número tinha mudado ao longo dos últimos 20 anos, 66% pensam que o percentual dobrou, enquanto 29% acharam que tinham permanecido mais ou menos o mesmo. Mas de acordo com o Banco Mundial no entanto, o número foi efetivamente reduzido para a metade. Como pode 95% da população estar equivocada? Talvez seja a forma como as questões são cobertas (ou não cobertas) pela mídia naquele país. Não é diferente em nosso Brasil, onde a maioria das empresas concessionárias de comunicação está nas mãos de algumas famílias e políticos.
Outro dado mostra que cerca de 80% da população do mundo é alfabetizada, mas apenas um pouco mais da metade dos norte-americanos estavam cientes disso. A pobreza extrema tem visto uma queda dramática. A meta da ONU é erradicar a pobreza mundial até 2030.
Definitivamente, temos um longo caminho a percorrer, mas se a tendência continuar, veremos um maior equilíbrio no planeta. Neste momento tem mais, mas muito mais pessoas se abraçando do que pessoas guerreando e se matando.
A grande maioria da população mundial hoje terá um dia normal, irá trabalhar, depois se reunir com seus familiares ou amigos e tudo transcorrerá normalmente. Mas isso não é interessante mostrar no noticiário ou em programas/novelas (Que há mais de 50 anos se perpetuam em mostrar escravidão, degradação da família, valores imorais, etc.) porque só se vende notícia ruim.
Será que não é a hora de realmente decidirmos o que é melhor e saudável para nossa vida e ambiente?
Poderia se elencar uma lista enorme das coisas boas que estão acontecendo no mundo, independente das grandes corporações da mídia darem ou não a devida a atenção. Graças ao avanço da internet, pessoas estão se reunindo ao redor do mundo e fazendo um mundo novo, a par desse mundo obscuro que a grande mídia (Emissoras abertas!) tenta fazer você acreditar que é. Mas, não é! 
Talvez seja por isso que grandes corporações da mídia mundial começam a ter problemas financeiros. 
O mundo nada mais é do que como vemos o mundo. Entenda que, quando um redator está fechando uma reportagem para exibi-la, ele não tem um intuito somente de informar, mas sim de chocar sua mente, ativar sentimentos instintivos (medo, raiva, alegria, tristeza). E, esse sentimento irá lhe fazer se interessar a continuar vendo aquilo. Estes sentimentos, conforme o complexo reptiliano, são considerados as melhores formas ou técnicas para prender a atenção do ser humano.
Dessa forma, é fundamental que se entenda que O MUNDO NÃO É O QUE VOCÊ VÊ, LÊ OU OUVE na mídia, mas sim como você compreende o mundo, de forma embasada, para sempre olhar positivamente para a vida!
No nível tecnológico em que o mundo se encontra, pode-se afirmar que sempre haverá possibilidade na solução de problemas ou conflitos surgidos, bastando que a informação verdadeira e a boa comunicação entre as partes seja trabalhada e, se restabelece as relações sociais, sejam elas pessoais ou de negócios!

Richard Seba Caldas