Ponte de madeira é única passagem entre os dois lados da rua

Hemerson Pinto

No último dia 18, fez exatamente 1 ano que uma chuva forte caiu sobre a cidade e provocou inúmeros transtornos. Um carro arrastado pela água no bairro Santa Rita, pontes derrubadas pela força da correnteza em riachos e córregos na zona urbana e na zona rural, árvores caídas sobre muros e residências, e na Rua Amazonas, Nova Imperatriz, as manilhas do antigo bueiro foram arrastadas pelo Riacho Santa Teresa.
No mesmo local, uma casa foi condenada pela Defesa Civil do Município de Imperatriz. A rua ficou sem asfalto e sem possibilitar a passagem de veículos. “Há um ano está interditada e parece que vai ficar assim por muito tempo. Não podemos mais seguir pela Rua Amazonas e entrar na Floriano Peixoto. É um transtorno enorme que faz a gente perder tempo”, diz o autônomo Edmilson Alves, morador da Nova Imperatriz.
Uma placa fixada ao lado da cratera aberta pela força do Santa Teresa durante a chuva de ano atrás avisa que uma ponte de concreto seria construída no prazo de 180 dias, mas sem informar a data em que a obra seria iniciada. Hoje, apenas uma passarela de madeira foi erguida sobre o buraco, por onde alguns motociclistas arriscam passar.
“O medo é quando começar a chover forte. A água aqui vem com tudo e pode cavar as barreiras da rua e aumentar o buraco. Se já está difícil assim, imagine se o problema aumentar”, diz a dona de casa Rosângela Lima, moradora do bairro.
Pouco menos de dez metros dali uma ponte de concreto foi construída pelo Município em 2013 após uma chuva que abriu uma cratera na Rua Floriano Peixoto, destruindo outro bueiro e causando a morte de um motociclista.