Hemerson Pinto
O problema é sério, mas quem trabalha próximo ao cruzamento da Avenida Industrial com a Rua Dom Evaristo Arnes, Bonsucesso, prefere ‘brincar’ com a situação. De acordo com os entrevistados por nossa reportagem, a solução estaria em material de melhor qualidade, para ser usado nas operações tapa-buracos.
“Só podemos pensar que o material é ruim, porque dias depois, basta chover ou acumular água da rua, que começa a soltar o asfalto”, disse o carroceiro Antônio dos Santos, que passa diariamente pelo local. Defendendo, o auxiliar de pedreiro Carlos André afirma que não há serviço que resista ao acúmulo de água. “Se juntar água, qualquer asfalto não aguenta”, comentou.
Os taxistas que aguardam passageiros no ponto existente no cruzamento informaram que o problema existe há aproximadamente 15 dias. “E pedimos para não consertarem, pois está servindo como redutores de velocidade. Antes, aconteciam acidentes todos os dias e, depois dos buracos, nenhum aconteceu”, declara Genival Pereira de Sousa.
O companheiro de profissão do taxista reforça: “Já pedimos muito à Secretaria de Trânsito para instalar aqui quebra molas ou outro redutor de velocidade nesse cruzamento, que é muito perigoso. Não fomos atendidos. Então, os buracos estão servindo com essa função”, critica Antônio Celso.
Uma comerciante com estabelecimento próximo ao ponto de táxi disse que a buraqueira prejudica o tráfego de veículos. A mulher, que não quis ser identificada, defende que as afirmações feitas à nossa reportagem pelos taxistas são uma forma encontrada pelos profissionais do volante para chamarem a atenção para os acidentes que acontecem diariamente no local. “De atrapalhar o trânsito, atrapalha”, diz a comerciante.
Tentamos contato com a Secretaria de Infraestrutura do Município, mas as ligações feitas para o número do escritório do órgão não foram atendidas.
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